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Política
| Em 2 anos atrás

Além de primeira-dama e deputada federal, Dona Iris foi candidata a vice-presidente da República em 1994

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Ao lamentar o falecimento de Íris de Araújo Rezende nesta terça-feira (21/02), o vice-governador de Goiás e presidente do MDB estadual, Daniel Vilela lembrou que entre uma longa trajetória política da ex-primeira-dama estava a candidatura a vice-presidente da República em 1994, numa chapa puro-sangue emedebista encabeçada pelo ex-governador de São Paulo, Orestes Quércia.

Ao ser lançada a candidata a vice, Orestes chegou a dizer que tratava-se de uma homenagem à mulher brasileira, que era discriminada na política. “A mulher tem condições de ocupar cargos importantes e dona Iris vai mostrar isso. Ela consegue aliar o trabalho de dona-de-casa com o trabalho político”, disse ao confirmar a indicação da ex-primeira-dama.

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Na segunda eleição após a redemocratização a chapa emedebista ficou em quarto lugar levando 2.772,121 milhões de votos e representou 4,38% do eleitorado brasileiro. O pleito foi vencido em primeiro turno por Fernando Henrique Cardoso (PSDB). A trajetória de Dona Iris não parou por aí.

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Foi presidente nacional do MDB entre 2009 e 2010 e por dois mandatos entre 2007 e 2015 foi deputada federal. Suplente de Maguito Vilela no Senado Federal, chegou a exercer o cargo algumas vezes entre 2003 e 2006.

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Dona Íris de Araújo Rezende Machado, aos 79 anos, não resistiu a complicações de uma cirurgia no pulmão, no Hospital Albert Einstein, em Goiânia, nesta terça-feira (21/02). A morte foi confirmada pela equipe médica do próprio hospital. De acordo com boletim o óbito ocorreu às 15h25.

Em novembro do ano passado, dona Iris foi submetida a uma internação apresentou um quadro de infecção nos rins que evoluiu para uma Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (Sara) e fez com que ela tivesse de ser submetida a uma internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Por lá, ficou duas semanas quando recebeu alta. Políticos e autoridades manifestaram pesar.

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Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.