Em Goiânia, Alckmin recebeu apoio de tucanos. Giuseppe Vecci, ao fundo, prestigiou todo o evento (Foto: Divulgação)
O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) será o coordenador da equipe de transição até a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República, no dia 1º de janeiro de 2023. O anúncio foi feito nesta terça-feira (1º) pela presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann.
“Alckmin é o vice-presidente da República e tem, mais do que legitimidade, poder político e institucional para conduzir isso. A decisão do presidente foi nesse sentido”, justificou Gleisi.
De acordo com a petista ainda estão sendo definidos outros nomes, escolhidos por área, para integrar a equipe que irá trabalhar na transição. Segundo ela o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP) confirmou a determinação do presidente Jair Bolsonaro (PL) para que seja iniciado o processo de transição.
“Conversei ontem com o chefe da Casa Civil, senador Ciro Nogueira, e ele falou que está à disposição, que foi determinação do presidente de se instalar processo de transição, que eu poderia passar a ele os nomes para fazerem as nomeações”, disse Gleisi
Segundo Hoffmann, todos os partidos aliados da coligação Brasil da Esperança participarão dos trabalhos. “Vamos ter participação nessa comissão de todos os partidos que estiveram conosco nessa caminhada”, garantiu.
Ainda nesta segunda-feira (1º), durante pronunciamento pela primeira vez após perder as eleições, o presidente Jair Bolsonaro (PL) autorizou o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PL) a iniciar o processo de transição entre as gestões executivas.
“O presidente Jair Messias Bolsonaro me autorizou quando for provocado, com base na lei, nós iniciaremos o processo de transição. A presidente do PT, segundo ela, em nome do presidente Lula, disse que na quinta-feira será formalizado o nome do vice-presidente Geraldo Alckmin. Aguardaremos que isso seja formalizado para cumprir a lei do nosso país”, complementou Ciro.