Categorias: Política

Alckmin e Doria dizem que peça do PSDB não é crítica a Temer

A nova propaganda partidária do PSDB, lançada na última quinta (17), não foi uma crítica direta ao governo de Michel Temer (PMDB). Foi o que afirmaram os tucanos Geraldo Alckmin e João Doria neste sábado (19) durante a inauguração Sesc 24 de Maio, na região central de São Paulo.

A peça publicitária afirma que o partido “deve revisar seus erros” e critica o “presidencialismo de cooptação” -“quando um presidente tem que governar negociando individualmente com políticos ou partidos que só querem vantagens pessoais e não pensam no país”, como explica o narrador do vídeo. O termo foi incluído por sugestão de Fernando Henrique Cardoso.

“Não se refere a governo A ou B. É uma constatação. O modelo político partidário brasileiro se exauriu, está falido, e nós precisamos mudar. Então é uma crítica importante”, afirmou Alckmin. “O primeiro passo para você melhorar, mudar, é reconhecer que há um problema. Eu acho que o programa procurou colocar o dedo na ferida.”

Para o governador, a campanha do partido “abordou uma questão que é o sentimento da população”.

“Ninguém está feliz com a política brasileira hoje. Acho que o PSDB teve a coragem de reconhecer isso”, disse.

Doria, por sua vez, contou que se reuniu na sexta (18) com o senador Tasso Jereissati, presidente nacional do PSDB, em Fortaleza, e que o parlamentar afirmou que o vídeo não foi “uma crítica direta a Michel Temer”.

O prefeito acredita que o partido não sairá “arranhado” após a mea-culpa.

“Pelo contrário, sairá fortalecido. É um partido que reconhece seus valores, suas conquistas, e também a sua necessidade de mudar, de se aperfeiçoar, de estar mais sintonizado com a população.”

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Durante o evento, o prefeito paulistano também defendeu que os ministros tucanos permaneçam no governo e que Tasso siga como presidente interino do PSDB.

“Estamos na fase da estabilidade para proteger as reformas, de participar ativamente para que a reforma trabalhista seja aprovada o mais rapidamente possível [ela já foi aprovada no Congresso e sancionada por Temer] e, na sequência, reabrir o debate da reforma previdenciária, finalizar dentro do prazo a reforma política e iniciar o ano que vem, quem sabe, debatendo a reforma tributária”, afirmou.

(FOLHA PRESS)

Samuel Straiotto

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