A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás iniciou o segundo semestre de 2013 colocando em prática as metas de ano novo. Seis meses depois de Helder Valin tomar posse como presidente, vêm aí corte de funcionários, votações rápidas e objetivas e declarações distantes de polêmicas. Será?
Pela primeira sessão, os deputados dão indícios de que, sim, pretendem resgatar a imagem do Legislativo, alvo de críticas no primeiro semestre deste ano.
Da criação de cargos com altos salários à ausência dos parlamentares nas sessões, as notícias sobre o deputados estaduais foram, em sua maioria, desfavoráveis aos mesmos.
Para fazer valer a expectativa, porém, falta a presença regular dos deputados em plenário e a qualificação dos discursos. Outro ponto importante é o tempo das sessões. Fugindo da regra de melhoramento, o primeiro encontro de agosto durou apenas 28 minutos.
É… E como tudo que é bom dura pouco, imediatamente após o anúncio das demissões dos comissionados, os deputados colocam em pauta a criação de outros 51 cargos.
Para atingir o objetivo, a Casa Legislativa terá que compreender a capacidade popular de discernir o que é seis e o que é meia dúzia.
De boas intenções, apenas, o céu está vazio.