A Associação Goiana de Municípios (AGM) se reuniu nesta quinta-feira (10) com o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, para oficializar o interesse em adquirir doses da vacina CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac.
A AGM foi representada pelo presidente Paulo Sérgio de Rezende, prefeito de Hidrolândia. Ele tem defendido que o estado e os municípios busquem alternativas para acelerar a imunização da população, uma vez que o plano do Ministério da Saúde poderia começar somente em março. O governador de São Paulo, João Doria, diz que a CoronaVac poderá ser aplicada já a partir de 25 de janeiro.
Em nota, a AGM informou que “luta em busca de uma vacina eficiente e esperamos que o governo de Goiás se mexa para garantir o mais rápido possível essa proteção tão esperada aos goianos”. O Diário de Goiás tentou contato com o presidente da entidade, mas não recebeu retorno.
Segundo o Butantan, cada dose da CoronaVac sairá por US$ 10,30. No encontro com o diretor do Butantan, Rezende não detalhou informações sobre o recebimento das doses.
O governo de São Paulo afirma que 11 estados e 912 municípios também já oficializaram interesse em adquirir a vacina que será produzida pelo Butantan.
Posição divergente
O governador Ronaldo Caiado deixou claro que o governo goiano seguirá o plano de imunização do Ministério da Saúde, sem buscar vacinas paralelas por conta própria no mercado. Ele também disse que a ação da AGM era uma ‘política rasteira’.
A Federação Goiana de Municípios (FGM) também diz que o Ministério da Saúde é quem deve liderar o processo de imunização, evitando distorções entre as regiões.