O Estádio Olímpico foi apresentado na manhã desta quinta-feira (16), para os profissionais de imprensa. O presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras, Jayme Rincón, mostrou as dependências para os convidados que tiveram a oportunidade de conhecer os setores de cabines, vestiários e o campo de jogo.
Durante a apresentação, Rincón fez questão de explicar que o estádio não será administrado pelo futebol. Para ele a falta de capacidade de gestão dos clubes no estado foi determinante para essa decisão.
“A atividade principal do Estádio Olímpico será o futebol, mas não será restrito só ao futebol. Nós temos que incentivar outros esportes. Nós teremos aqui em Goiás um centro de formação e treinamento de novos atletas”.
O Olímpico custou 105 milhões de reais e os recursos vieram do governo federal e estadual. O estádio terá estacionamento com 401 vagas, 16 cabines para rádio e televisão, 8 bares e uma capacidade para 13.500 pessoas.
O Estado vai realizar uma licitação e uma organização social será responsável pela administração do novo Estádio Olímpico. “Houve muita controvérsia e pressão sobre a gestão do Olímpico para uma OS. Nós não podemos entregar espaço para administração de um clube ou uma associação dos clubes, se eles não conseguem administrar o próprio espaço, podemos tirar o Goiás que tem uma estrutura um pouco melhor e só”.
A empresa vencedora da licitação também vai fazer a gestão de todo o Centro de Excelência do Esporte. “A OS que vier para cá vai administrar todo o complexo: o estádio, o laboratório, auditório, quadras, academia, alojamento, parque aquático, o espaço para artes marciais e ginastica olímpica e o Ginásio Rio Vermelho”, afirmou Jayme Rincón.
A previsão para a entrega do Olímpico é para 25 de julho e a partida de inauguração deverá ser disputada por ex-jogadores que participaram da história do estádio que é considerado o primeiro grande palco do futebol goiano.