Publicidade
Notícias do Estado
| Em 2 anos atrás

Agehab participa de reunião em Brasília sobre futuro do Minha Casa Minha Vida

Compartilhar

O presidente da Agência Goiana de Habitação (Agehab), Pedro Sales, esteve em Brasília nesta quarta-feira (8) participando de uma reunião com o ministro das Cidades, Jader Filho. O objetivo do encontro era a apresentação e deliberação de propostas para o programa Minha Casa Minha Vida.

O encontro foi solicitado pela Associação Brasileira de Cohabs e Agentes Públicos da Habitação (ABC), na qual Pedro Sales exerce o cargo de vice-presidente de Desenvolvimento Social. A ABC defende a contribuição para a formatação da nova legislação do programa Minha Casa Minha Vida, que será editada no próximo dia 14.

Publicidade

Entre as propostas apresentadas pela ABC, está a criação de um novo sistema financeiro habitacional e de um Fundo Garantidor de Habitação que fique de fora das regras do atual Sistema Financeiro de Habitação. Conforme a entidade, o novo sistema teria regras próprias para auxiliar uma significativa parcela da população que tem condições de pagar prestações, mas não consegue aprovação de crédito.

Publicidade

Além de melhorar as condições para o acesso da população de baixa renda ao crédito, o novo sistema tem o objetivo de incorporar mais empresas e agentes financeiros na produção do empreendimento habitacional e reduzir o custo geral da operação. As taxas de juros para estes casos não poderiam ser superiores a 3% ao ano.

Publicidade

As propostas também visam ampliar o papel dos Estados e Municípios como parceiros do Governo Federal no enfrentamento do problema habitacional para a população de baixa renda. Uma das questões discutidas é a possibilidade de doação de unidades habitacionais inadimplentes ou abandonadas que faziam parte do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) para Estados e municípios, para que suas agências façam o gerenciamento. Também é proposto que as entidades financeiras sejam autorizadas a fazer a renegociação das dívidas dos inadimplentes.

Outra ideia defendida é a retomada do Programa Sub-50, para municípios com menos de 50 mil habitantes. Estas cidades correspondem a 87% dos municípios brasileiros e encontram-se sem investimento habitacional desde que o programa foi suspenso pela União, aumentando o déficit habitacional e desencorajando as pessoas a continuarem em suas cidades.

Publicidade
Publicidade