Enquanto o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) tramita no Senado, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o vice-presidente Michel Temer (PMDB) se reuniram nesta quarta-feira (27) para tratar sobre “agenda emergencial” para o país, que será adotada caso o processo seja aprovado.
Aécio disse que prefere que qualquer apoio do PSDB a um possível governo Temer se restrinja ao Congresso Nacional. No entanto, o senador não descartou a possibilidade de tucanos ocupem cargos em Ministérios, caso a Dilma seja afastada, inicialmente, por 180 dias.
“Se ele [Temer] procurar cargos no PSDB, reitero que não vamos criar dificuldades para que forme um governo de qualidade, mas não condicionamos, em nenhum momento, o apoio a essa agenda emergencial para o Brasil a uma participação no governo”, afirmou Aécio.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o governador de São Paulo, Geraldo Alckimin, também do PSDB, já se manifestaram publicamente que não se opõem à possibilidade de tucanos ocuparem cargos em um possível governo do PMDB. Entre os nomes que poderão ser indicados para assumir ministério é o do senador José Serra (PSDB-SP).
Com informações da Agência Brasil