Após decisão de afastamento do vereador Divino Rodrigues (PROS) da Câmara Municipal de Goiânia, na manhã desta quarta-feira (27), os advogados do parlamentar, Luís Alexandre Rassi e Pedro Paulo Medeiros, condenaram a atitude do juiz Rogério Carvalho Pinheiro.
De acordo com a nota divulgada à imprensa, os advogados enfatizam que a decisão do juiz foi equivocada e que não houve esquema de arrecadação de dinheiro público.
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Veja a nota na íntegra:
“A decisão proferida pelo Magistrado Rogério Carvalho Pinheiro surpreendeu todo o gabinete do vereador Divino Rodrigues dos Reis, bem como o próprio. Detalhes de relevância ímpar nesta Ação Penal (sigilosa) foram desconsiderados ou interpretados de forma equivocada pelo magistrado que proferiu a decisão. Diferentemente de outros casos descritos na denúncia formulada em razão da Operação Poltergeist, em relação ao vereador Divino Rodrigues dos Reis e ao seu chefe de gabinete Frederico Auad, não houve qualquer esquema de arrecadação de dinheiro público. Infelizmente, prevaleceu a equivocada presunção de que em relação ao vereador haveria alguma ilegalidade em sua conduta de ter indicado para cargo em comissão esposa de Deputado, pessoa de excelentes predicados e de bons serviços prestados à Câmara de Vereadores. Apenas por considerar que seu cargo eletivo é de propriedade do povo goianiense, apesar de desgostoso com o escândalo, efetivará todos os esforços para reverter a decisão, que entende equivocada”.
OPERAÇÃO POLTERGEIST
O vereador Divino Rodrigues é investigado pela Operação Poltergeist, deflagrada em 1º de abril deste ano, que tem como objetivo desmontar um esquema de desvio de recursos públicos através da contratação de funcionários fantasmas em gabinetes da Assembleia Legislativa de Goiás e Câmara Municipal.