Adson Batista - Presidente do Atlético-GO (Foto - Ingryd Oliveira)
Torcida única e arbitragem de fora nas decisões do Campeonato Goiano. Esses são os posicionamentos do presidente do Atlético-GO, Adson Batista, para os confrontos diante do Vila Nova. O primeiro jogo acontece no domingo (31), no Onesio Brasileiro Alvarenga e o segundo no Antônio Accioly no dia 7 de abril.
Os dois temas foram abordados pela Rádio Bandeirantes, em entrevista com o presidente rubro-negro Adson Batista, após a definição da classificação do Vila Nova diante da Aparecidense. O clube colorado pediu a arbitragem de Wilton Pereira Sampaio nos dois clássicos e vai buscar as autoridades para conquistar o direito de 10% para torcida visitante nas partidas.
O presidente Hugo Bravo foi duro em relação as questões, principalmente na busca pelo direito de contar com jogos com a presença das duas torcidas. “Já comuniquei a Federação. Vamos oficializar junto a Polícia Militar e Ministério Público, para que seja garantido os 10% de ingressos legais. Não adianta um presidente sentar em uma cadeira e dizer que não vai autorizar. Vamos calçar as sandálias da humildade”, afirmou o dirigente que acabou mandando uma indireta ao mandatário atleticano.
Contrário ao posicionamento do Vila Nova, Adson Batista disse ter como objetivo, resguardar o torcedor rubro-negro: “Se fosse para ir torcedor do Vila Nova, tradicional, como muito amigos que tenho vilanovenses e que respeito muito, aliás eu respeito muito a entidade. Não respeito é as pessoas que falam o que querem, por todos os buracos do corpo. Respeito o Vila que é um clube muito importante no futebol goiano A final é inédita. O Atlético vai buscar todos os seus direitos para que não tenha vândalos e pessoas que destroem estádios”.
Adson Batista também citou que o Onesio Brasileiro Alvarenga, não tem condições de receber torcida visitante: “Se fizer um laudo de verdade, algo consistente, não pode receber visitantes. Dentro disso eu tenho minhas posições. Não é o presidente do Vila Nova falar o que ele quer, porque ele é falastrão, aliás ele também acha que eu sou. É normal. Cada um com seu perfil. Só que eu trabalho com minha consciência e vou defender minha entidade e meu torcedor”, justificou.
Sobre o tema arbitragem, Adson Batista elogiou Wilton Pereira Sampaio, mas fez algumas ressalvas: “Quando ele apita humildemente, fazendo a função do árbitro, sem querer aparecer, conversando e protelando as coisas, ele sabe apitar”.