Foto: Divulgação
Ao afirmar, em entrevista à TV Record Goiás, nesta quinta-feira (29), que Goiânia tem, atualmente, 10 mil crianças na fila de espera por uma vaga nos CMEIs, a deputada federal e candidata à Prefeitura de Goiânia, Adriana Accorsi (PT), afirma que, se eleita, irá solucionar esse problema de forma imediata.
“Vamos resolver esse problema com urgência e compromisso, construindo novas unidades e ampliando o número de vagas ano a ano”, disse a candidata, durante sabatina. Segundo ela, a maioria das famílias são chefiadas por mulheres que vivem um dilema, precisam trabalhar e não é possível, pois não têm um local seguro para deixar seu filho. “Não é possível que estas crianças estejam fora da escola e que as mães tenham de esperar para trabalhar e estudar com tranquilidade”, ponderou.
Filha de professores, Accorsi disse entender que a educação infantil é essencial, especialmente para as famílias mais vulneráveis, visto que, na escola, as crianças têm acesso a alimentação de qualidade, livros, brinquedos, verificação se estão com algum de audição ou visão para serem tratados precocemente e muitos estímulos fundamentais para o desenvolvimento.
“Queremos que todas as crianças estejam no CMEI. Vamos trabalhar desde o primeiro momento concluindo imediatamente as obras de CMEIs que estão paradas. Estive em vários deles, e lá no Grande Retiro a obra se transformou em mocó”, disse explicando que, em linguagem policial, é onde criminosos se escondem para atacar a população. “Temos de terminar essas obras imediatamente.
Adriana Accorsi vai ampliar vagas em unidades onde há espaço, criar uma programação de construção de CMEIs de qualidade com todos os equipamentos necessários para o desenvolvimento da primeira infância, utilizar escolas publicas que foram fechadas em parceria com o Governo do Estado e planejar a rede para equiparar as vagas com a expectativa de nascimento de crianças para jamais gerar déficit tão grave como o atual.
“A missão da prefeitura é a mais nobre, a educação infantil, base para o resto da nossa vida”, avalia.