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Goiânia
| Em 3 anos atrás

Acusados do assassinato de Valério Luiz vão a júri em março de 2022

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O júri popular dos cinco suspeitos de participarem do assassinato do cronista esportivo Valério Luiz tem data para acontecer. O juiz Lourival da Costa marcou para 14 de março de 2022 o júri popular.

O julgamento ocorrerá quase dez anos depois do crime, que aconteceu em julho de 2012. O filho do cronista lembra dos inúmeros vaivéns ao longo do processo.

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“Está demorando mais do que a média dos casos. O serial killer Thiago teve vários juris, todos aconteceram e ele cumpre pena. No caso do meu pai, tem algumas questões que fizeram o caso se perder no tempo. Entre elas, principalmente, o poder econômico de um dos réus, que possibilitou que todos os recursos fossem movidos até as últimas instâncias. Um dos réus chegou a fugir de Goiânia para Portugal, em 2013, e foi recapturado só em 2015. Houve outros episódios. Quando o processo foi para júri, um dos réus alegou insanidade. Foi um ano até a junta médica comprovar que era simulação. Até a pandemia. Era junho de 2020, mas precisou ser remarcado para março de 2022. Foram várias coisas que alongaram a data desse julgamento”, disse à Rádio Bandeirantes Goiânia.

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Serão julgadas cinco pessoas. Maurício Sampaio é apontado como mandante. Urbano de Carvalho é acusado de contratar o policial militar que matou Valério Luiz. Ademá Figueiredo, segundo os investigadores, foi o homem contratado para o assassinato. O açougueiro Marcus Vinícius Pereira Xavier teria participado do planejamento do crime. O PM Djalma da Silva, por sua vez, foi denunciado por tentar atrapalhar as investigações.

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Valério Luiz Filho diz que a família optou por deixar todos os recursos se esgotarem para evitar um revés próximo ao júri. “A gente preferiu que passasse por todos os recursos. Se isso não acontecesse, haveria um risco grande de chegarem com uma liminar do STJ, STF, de habeas corpus impedindo a realização do júri. É sempre tudo muito melindroso. Superamos esses percalços e agora acredito que não tem mais para onde correr, não há o que ser alegado, e esse julgamento efetivamente vai acontecer”, afirmou.

Os acusados do crime chegaram a ser presos preventivamente em 2013, mas foram soltos cerca de dois meses depois.

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Segundo o Ministério Público, o inquérito possui mais de 500 páginas e mais um volume com provas técnicas contra os suspeitos.

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