O Tribunal do Júri de Aparecida de Goiânia condenou, em julgamento realizado nesta segunda-feira (13), cinco pessoas pela morte de Leonardo Pareja e outros dois detentos do antigo Cepaigo. A pena total dos acusados é de 45 anos e seis meses de reclusão em regime, incialmente, fechado.
A acusação foi feita pela promotora Renata de Oliveira Marinho e Sousa aos réus. A sentença foi determinada pelo juiz Leonardo Fleury Curado. De todos os denunciados pelo crime de homicídio e tentativa de homicídio, apenas um deles não foi levado a julgamento.
Foi solicitado pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) que fosse desconsiderada a qualificadora de emprego de meio cruel em relação às mortes de Leonardo Pareja e de Veriano Manoel de Oliveira.
De acordo com a denúncia, no dia do crime, em 9 de dezembro de 1996, Grimar Rodrigues de Souza também foi assassinado e Manoel de Oliveira Filho sobreviveu à agressão. Também consta que os acusados de planejarem matar Leonardo Pareja entregou os “companheiros” à direção do presídio quando descobriu o plano de fuga por um túnel que eles tinham cavado.
Ainda segundo a ação, os acusados esfaquearam Veriano, que não teve chance de defesa e morreu no local. Em seguida, os réus esfaquearam Pareja no pescoço e atiraram cinco vezes. Leonardo também morreu no local.
Depois, os acusados invadiram a cela de Grimar e Manoel. Os réus atiraram em direção aos dois que se esconderam no banheiro. Grimar morreu na hora e Manoel fingiu estar morto. Em seguida, o grupo entregou as armas para os agentes prisionais. Na hora, o alarme já tinha disparado e os policiais estavam se preparando para invadir o prédio.