Sueide Gonçalves da Silva e o filho dela, Willian Divino da Silva Moraes, foram denunciados por homicídio triplamente qualificado e tortura contra Marizete de Fátima Machado. O crime ocorreu no dia 29 de março deste ano. A denúncia foi oferecida pelo promotor de Justiça Aguinaldo Bezerra Lino Tocantins.
Mãe e filho capturaram a vítima na saída do trabalho e a levaram para um matagal, em Abadia de Goiás. Lá, eles atiraram várias vezes contra a cozinheira, que foi atingida por 5 disparos. Eles ainda atearam fogo no corpo de Marizete, que ainda caminhou cerca de 2 km para pedir ajuda, foi socorrida, mas morreu dois dias depois, em consequência das lesões.
Os acusados foram denunciados pelo crime ter sido praticado por motivo fútil, por submeterem a vítima a intenso sofrimento físico e psicológico, dificultando a sua defesa e também pelo crime de tortura, em sua modalidade psicológica.
De acordo com o Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), a presença da qualificadora do motivo fútil, pela desproporção entre a motivação e o resultado produzido, uma vez que a vítima era ótima cozinheira e trabalhava em uma pamonharia concorrente ao estabelecimento dos denunciados.