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Categorias: Política
| Em 7 anos atrás

Acieg divulga pesquisa de intenção de votos para governador e senador

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A Associação Comercial Industrial do Estado de Goiás (Acieg) encomendou ao instituto Serpes uma pesquisa de intenção de votos para o governo do Estado de Goiás e para a disputa pelas duas vagas no senado, na eleição de 2018. Segundo o presidente, Euclides Siqueira, que conversou com o Diário de Goiás, a decisão de fazer a pesquisa foi para identificar o sentimento do eleitor goiano.

A pesquisa mostrou que o senador Ronaldo Caiado (DEM) lidera a disputa na espontânea para o governo com 7,1%, seguido por Daniel Vilela (PMDB) com 1,5% e em terceiro Jose Eliton (PSDB) com 1,2%, Delegado Valdir (sem partido) com 0,9%, Bruno do Posto com 0,8%, Vanderlan Cardoso (PSB) com 0,7%, Djalma Rezende – Jose Vitti (PSDB) – Adib Elias (PMDB) – Otavio Lage – Ernesto Roller (PMDB) – Antônio Gomides (PT) com 0,2%. Vair Ferreira e João Gomes aparecem citados com 0,1%. Não opinaram 2,2% e não sabe 74%.

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A rejeição aponta números altos para os nomes que foram inseridos na pesquisa estimulada. O mais rejeitado é o advogado Djalma Rezende com 28,2%, José Eliton vem com 27,6%, Otavio Lage aparece com 25,7%, Daniel Vilela (PMDB) aparece com 25,4%, Jose Vitti (PSDB) com 23,2%, Ronaldo Caiado (DEM) com 22,4%, não rejeita ninguém com 33,8% e não sabe com 8,3%.

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Em entrevista com o editor do Diário de Goiás, Altair Tavares, o presidente da ACIEG, Euclides Barbo Siqueira, informou que a instituição buscar sondar nomes de seu interesse, no caso, o de Otavinho Lage, que presidente a ADIAL (Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás). O nome dele não apareceu bem.


ENTREVISTA – EUCLIDES BARBO – PRESIDENTE DA ACIEG

Altair Tavares: Qual análise o senhor faz dos resultados da pesquisa?

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Euclides Barbo: Olha, os resultados, agora, estão muito antes do período eleitoral. Ela foi feita exatamente para dar um norte às pessoas que podem ser protagonistas no futuro, para sabemos quem procurar, se estão nascendo novos nomes ou não. Foram colocados outros nomes como o Otavinho presidente da Adial  para saber se a sociedade esta querendo a mudança. E, colocou que, pela visão dos números, não existe um querer mudar. Estão querendo mudar às vezes somente as posições dos mandatários, mas as pessoas na politica são as mesmas.

Altair Tavares: Por que a Acieg resolveu contratar a pesquisa, neste momento?

Euclides Barbo: Resolvemos contratar a pesquisa para ter noção se haverá, se a população em si, aceita novos nomes na disputa. Foi por isso que ela foi solicitada e colocados nomes diferentes que estão no jogo.

Altair Tavares: Vai ser uma rotina as pesquisas?

Euclides Barbo: Agora, a associação não vai ser furtar de participar do processo eletivo. Por muito tempo ela não quis participar por alguns medos. Eu não vou poder isso, não vou poder bater naquilo, agora nós não vamos nos furtar de participar do processo, não. Eu quero, além de fazer novas pesquisas, nós vamos participar do jogo diretamente. Escutar as propostas de todos os candidatos a governador e de todos os candidatos a senador também.

Altair Tavares: Como o senhor analisa a candidatura apoiada pelo governo do Estado (José Eliton)?

Euclides Barbo: O que mais me deixa preocupado é o governo do Estado colocar no colo do candidato dele algumas responsabilidades, por exemplo: as mudanças de imposto do ICMS. Ele (Marconi Perillo) viaja e coloca para ele (José Eliton) para assinar. São coisas que eu não entendo desse jogo politico que esta sendo colocado por aí. A gente tem que aprofundar mais para não dar uma resposta muito simplista de um processo que é muito importante.

Altair Tavares O senhor analisa que houve um desgaste ao ter assinado a medida (Redução dos benefícios fiscais)?

Euclides Barbo: Com certeza. Eu acho que houve um desgaste e esse desgaste vem continuamente. O jogo politico é muito maior do que o que eu possa estar querendo colocar em poucas palavras. A gente primeiro tem que fazer uma análise desses numeros.  Eu estou sabendo deles a 10 dias. Então, a gente tem que sentar, discutir muito sobre esses números, quais são as posições dos eleitores pra que possamos falar o que o eleitor quer. Nessa visão simplista dos números eu vi que os eleitores não querem nomes novos. Eles não estão querendo mudar. Por exemplo, para vereador existia uma vontade de mudança e mudou quase 50% dos vereadores. Isso deve ocorrer também para deputados estaduais e federais. Mas, para governador eles não estão pensando em mudança, eles querem nomes conhecidos.

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