Política

Acieg declara que não há movimento para fechar empresas em protesto contra eleições

Dirigida por empresários bolsonaristas, a Associação Comercial, Industrial e Serviços de Goiás (Acieg), declarou que não houve movimentação para fechar empresas e lojas em protesto contra o resultado das eleições finalizadas no último domingo (30/10), com vitória do petista Luiz Inácio Lula da Silva.

A entidade ainda reforçou o respeito ao resultado das urnas e também ao direito do cidadão se manifestar democraticamente. Não há qualquer pleito que a Associação recebeu em torno do interesse de empresas ou empresários para “adesão às manifestações contrárias ao resultado das eleições”.

Leia o comunicado na íntegra:

A presidente em exercício da Associação Comercial e Industrial do Estado de Goiás (Acieg), Marisa Carneiro afirma que não chegou até a entidade qualquer pleito relacionado ao interesse de empresas e/ou empresários para adesão às manifestações contrárias ao resultado das eleições do último domingo com o fechamento das portas de seus comércios. A entidade reforça o respeito ao resultado das urnas e também ao direito de cada cidadão se manifestar democraticamente.

Apoio a Bolsonaro

Às vésperas da realização do segundo turno das eleições, o presidente da Acieg, Rubens Fileti, em conjunto com outras sete associações que compõem o Fórum das Entidades Empresariais de Goiás assinaram um manifesto em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Graças à política econômica dos últimos quatro anos, a inflação no Brasil é a menor do mundo […] o país vive a prosperidade da livre iniciativa e o governo é parceiro de empresários e trabalhadores”, salientou o posicionamento das entidades. “O Brasil está pronto para dar um salto de crescimento. Para isso, é imprescindível que as políticas públicas implantadas sejam levadas adiante”, sacramentou o posicionamento.

Empresários no Sul do país anunciam fechamento de empresas

O posicionamento da Acieg vem na onda de vídeos que supostos empresários do Sul do país aparecem dizendo que vão fechar suas empresas até que as Forças Armadas, o Exército e o presidente derrotado Jair Bolsonaro (PL) digam o que deverá ser feito.

Em tom sensacionalista, supostos empresários usam de notícias falsas para justificar o fechamento de empresas. Em um deles, o homem diz que o dinheiro do Brasil será unificado ao da Argentina criando uma única moeda que circulará no país. Essa medida não está no plano de governo de Lula, tampouco é possível ser implementada.

Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.

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