SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O cantor Mariano, da dupla com Munhoz, não ficou intimidado após o acidente que sofreu nos ensaios do quadro “Saltibum”, do “Caldeirão do Huck”, no dia 18 de outubro.
À reportagem, ele conta que não vai hesitar se for convidado novamente para integrar um quadro esportivo na televisão. “Com certeza eu vou participar sim, se estiver dentro da minha disponibilidade de agenda”.
O cantor, que estaria nas semifinais da competição -na qual diversas celebridades precisam pular de um trampolim em uma piscina, tal qual a competição de saltos ornamentais -cortou a cabeça quando escorregou no trampolim, numa tentativa de fazer o salto Pontapé à Lua, e precisou levar dez pontos. Ele foi prontamente atendido e ficou internado durante quatro dias.
Na hora do acidente, o sertanejo não entendeu a proporção do problema. “Pensei que tinha sido só a pancada, nada grave”, relembra.
“Tomei os pontos ali no local dos treinos mesmo, fui encaminhado para o camarim, troquei de roupa, fui andando para a ambulância… Só comecei a passar mal no caminho para o hospital. Ali sim comecei a ficar mais preocupado”, acrescenta.
A mãe de Mariano recebeu a notícia pela rádio, enquanto limpava a casa. “A família ficou desesperada. Ela passou mal. Os amigos também ficaram muito preocupados. Só se tranquilizaram quando consegui falar com eles por telefone.”
O cantor conta que os três primeiros dias de internação foram difíceis. Ele sentia muitas dores de cabeça e acabava ficando pouco tempo acordado por conta da morfina.
Os médicos explicaram que, ao bater a cabeça, Mariano acabou rompendo um cisto de gordura, que vazou um líquido em seu cérebro e causou uma infecção.
“Isso foi o que mais confundiu as pessoas. Saiu na imprensa que eu descobri um tumor no cérebro quando estava no hospital, mas esse cisto eu descobri com uns 15 anos, tenho ele desde que nasci”, diz.
Apoio
No hospital, Mariano recebeu a visita do irmão, Munhoz. Desde o dia do acidente, ele recebeu também milhares de mensagens de carinho e força dos fãs nas redes sociais. Amigos pessoais e de profissão se prontificaram a ajudar no que fosse preciso.
“Não tenho nem como mensurar essa felicidade. Todo mundo vinha me perguntar como eu estava e demonstrar alegria ao me ver bem! Esse acidente acabou me fazendo muito bem por sentir o quanto as pessoas me amam”, avalia.