Abrigo pede socorro para arcar com custos de manutenção. (Foto: Aadarpa)
O Abrigo dos Animais Refugados, em Goiânia, está pedindo doações para conseguir se manter. A entidade cuida de mais de 200 animais, entre cães e gatos abandonados, e enfrenta dificuldades desde que teve a conta no Instagram hackeada.
Segundo Isis Costa, voluntária no abrigo, a rede social foi perdida há cerca de três semanas. A conta tinha cerca de 25 mil seguidores. Por lá os maiores apoiadores mantinham contato para ajudar o Abrigo dos Animais Refugados.
“Era nossa principal fonte de ajuda. Tínhamos apoiadores frequentes”, pontua.
A dona do abrigo, Lívia Denise, foi vítima da covid-19 e morreu em agosto deste ano. Desde então, um grupo de dez voluntários se esforça para mantê-lo ativo. Mas os custos são altos. O aluguel do espaço onde os animais vivem é de R$ 800 e vence nesta semana. Também há um gasto de quase R$ 400 por dia com ração. “Também precisamos pagar alguns colaboradores”, completa a voluntária. As despesas mensais giram em torno de R$ 20 mil. Somente com ração, o dinheiro investido fica na casa de R$ 11 mil.
O abrigo ainda tem que arcar com valores de consultas e procedimentos veterinários, uma vez que a maioria dos animais são resgatados em vulnerabilidade.
As doações podem ser feitas via PIX, com a chave aadarpagoiania@gmail.com. A associação constitui CNPJ e tem figura legal para receber os donativos.
Além disso, o abrigo pede doações de ração e materiais de limpeza. Clínicas veterinárias também podem ser parceiras oferecendo consultas ou procedimentos. Os voluntários estão aptos a fazer a retirada das doações, portanto, não é necessário levá-las ao local.
Os produtos podem, preferencialmente, ser comprados nas lojas Petz (Líder Vegetais; Origens Cães Raças Grandes; Origens Gatos Adultos; Golden Gatos Adultos; Granulado Kets Gatos e Areia para Gatos), Pet Shop Ki Late e Mia (Jack Pet Cães Adultos; Chanin sem corante para gatos adultos) e Agropop (M-Line para cães e gatos adultos ou filhotes).
Quem quiser adotar, pode fazê-lo entrando em contato pelo Instagram @onganimaisrefugados.