Ao tentar minimizar a crise de desemprego no município de Abadiânia, provocada pela prisão do médium João Teixeira de Faria, o João de Deus, em dezembro de 2018, o Governo de Goiás, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), anunciou nesta quarta-feira (15) a chegada de uma nova fábrica no Distrito Agroindustrial no município.
Segundo a Coedego, as obras para instalação da empresa de alimentos Kicaldo já começaram em área de 11,7 mil metros quadrados (m²) e 80 postos diretos de trabalho serão gerados. Essa é a primeira indústria que se instala na cidade depois do escândalo envolvendo o líder religioso.
Outros dois empreendimentos, dos segmentos de industrialização de polpa de açaí e de sanitização, também já ingressaram com a documentação para solicitar áreas no município, resultado da ação da Companhia. Caso sejam aprovadas, elas iniciarão as operações em breve. A expectativa é que as três empresas gerem juntas 300 novos empregos na região
“Estamos cumprindo uma determinação do governador Ronaldo Caiado e da primeira-dama Gracinha Caiado, do Gabinete de Políticas Sociais, para trazer desenvolvimento para Abadiânia e a região do Entorno do Distrito Federal. Temos trabalhado diuturnamente para trazer oportunidades de emprego e geração de renda para os goianos”, destacou o presidente da Codego, Marcos Cabral.
Mesmo assim, o município ainda sofre com o desaparecimento de 2,5 mil empregos, muitos deles ligados ao turismo religioso, segundo a estimativa da Prefeitura.
O prefeito da cidade, José Diniz, agradeceu os esforços para a recuperação de Abadiânia: “Quero agradecer ao governador Ronaldo Caiado, a primeira-dama Gracinha Caiado, e ao presidente Marcos Cabral, que determinaram que Abadiânia fosse uma das prioridades do governo. A vinda dessas empresas são de extrema importância para o município, que tem sofrido muito com desemprego”.