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A quantas anda a escolha do vice do Paulo Garcia?

A quantas anda a escolha do vice do Paulo Garcia?Lênia Soares

Os discursos dos peemedebistas em torno do tema sucessão municipal parecem afinados. Todos reafirmam que o foco momentâneo é a eleição do diretório metropolitano. Faz parte do processo, fato. Mas um processo simples que até agora conta com apenas uma chapa para definição da composição interna. O que ninguém comenta, nem faz questão de comentar, é a articulação do deputado estadual Wagner Siqueira (PMDB), principal nome cotado para compor a chapa petista à prefeitura de Goiânia, com o maior líder de seu partido, Iris Rezende.

Waguinho antecipou a este blog que não será candidato à presidência do diretório regional da sigla, ”há desafios maiores pela frente”. O posicionamento do aspirante a vice-candidatura, esboça uma negociação interna alimentada por ninguém menos que o próprio, Iris Rezende. Não é de hoje que o deputado mantém contatos rotineiros com ex-governador. A atitude chegou a gerar murmurinhos nos bastidores partidários classificando o deputado como a “pupila” de Iris. A justificativa para inúmeras reuniões ficou na ala da admiração e necessidade de conselhos políticos, mas a confirmação dos encontros pode ser a resposta ao questionamento inicial.

Além da indicação peemedebista para composição da chapa, que no final será avalizada por Iris, resta a dúvida de quando o maior cabo eleitoral do estado irá atuar diretamente nesta disputa. O conselheiro político do PMDB tem optado por deixar sua base aflita, consciente de que será fator decisivo em outubro deste ano.

O PT e o próprio PMDB nunca sentiram tanta falta desta liderança que não prestigiou nenhuma das últimas confraternizações promovidas pelos aliados. As queixas sobre sua ausência podem ser ouvidas nos bastidores da Assembleia Legislativa e até mesmo entre alguns membros do diretório estadual que reclamam maior participação do ex-governador.

Por outro lado, já não restam dúvidas em relação a existência de uma parceria PT/PMDB. Longe de toda polêmica envolvendo a participação de Iris neste processo, existe um pré-acordo entre o capitão peemedebista e o PT, para a reeleição do prefeito Paulo Garcia na Capital. O casamento entre os dois partidos goianos tem seguido estável, diferindo-se do cenário nacional.

Contribui para tal estabilidade, os bons ares conseqüentes do escândalo envolvendo o governo de Goiás e o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Enquanto a base governista se desdobra para evitar os respingos dos últimos acontecimentos, a oposição intensifica a postulação petista e resenha o próximo cenário da política goianiense.

Lenia Soares

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