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| Em 4 anos atrás

“Se o comportamento não mudar, mortes vão aumentar”, afirma prefeito de Goiânia

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Em vigor a partir desta quinta-feira (25), o novo decreto municipal de Goiânia, com restrições mais duras, faz parte da estratégia de combate ao Covid-19 e tem como objetivo salvar vidas. A afirmação é do prefeito Rogério Cruz, que fez um pronunciamento a respeito das medidas adotadas, com a alerta de que “estamos atravessando o pior momento de pandemia e agora temos que redobrar as medidas de prevenção”.

De acordo com o republicano, as medidas adotadas neste momento se dão por conta do cenário preocupante em que vivemos atualmente com relação à pandemia. “Se não mudarmos o nosso comportamento, se não reduzirmos a circulação de pessoas na nossa cidade, as mortes vão aumentar e logo teremos que tomar medidas mais duras. A prefeitura de Goiânia escolheu o lado da vida. Não vamos hesitar para conter o avanço da pandemia”, explicou.

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Rogério Cruz afirmou estar fazendo um esforço enorme para manter os serviços abertos em Goiânia e com a ampliação de leitos e testagens. No entanto, a demanda nos hospitais tem sido grande e, enquanto a vacinação não for ampliada, há a necessidade de medidas restritivas.

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“Precisamos de contar com o fator mais importante para conter a Covid-19: o bom senso de todo cidadão. Se as pessoas não se resguardarem, muitos vão morrer. Não podemos aceitar isso. Nós da prefeitura de Goiânia, estamos trabalhando com seriedade, tomando decisões difíceis. Não estamos fazendo aqui politicagem às custas da vida de ninguém. A rede de saúde de Goiânia foi ampliada quase ao limite, mas mesmo assim ela está sobrecarregada”, ponderou. 

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O prefeito explicou, ainda, que as unidades de saúde de Goiânia atendem vários pacientes de outros municípios e que este público, hoje, representa quase metade da ocupação dos leitos de UTI da rede municipal. “Estamos cuidando da saúde das pessoas, não importa de onde elas vêm. Mas os recursos são finitos. Uma hora eles acabam”, ressalta. 

Confira o pronunciamento completo do governador Rogério Cruz a respeito do novo decreto, com validade a partir da presente data:

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“Hoje entrou em vigor o nosso decreto, com novas restrições de circulação, que faz parte da estratégia de combate ao Covid-19. Tomamos novas medidas agora, porque o cenário é realmente preocupante. Vou ser bem direto, aqui: se não mudarmos o nosso comportamento, se não reduzirmos a circulação de pessoas na nossa cidade, as mortes vão aumentar e logo teremos que tomar medidas mais duras. A prefeitura de Goiânia escolheu o lado da vida. Não vamos hesitar para conter o avanço da pandemia. Estamos fazendo um esforço enorme para manter o comércio e os serviços abertos em toda a nossa cidade, sem expor as pessoas. Criamos mais de 60 novos leitos de UTI esse ano, ampliamos enfermarias e estamos intensificando a testagem nas ruas. Vamos fazer 6 mil testes por dia a partir de amanhã. Aplicamos até agora mais de 83 mil doses de vacina que recebemos do Ministério da Saúde. E vamos começar nesta sexta-feira, uma nova rodada de vacinação para maiores de 80 anos. Também abrimos no início da semana, intensas negociações para comprarmos, nós mesmos, a vacina para imunizar toda a nossa população. Esse é o nosso maior objetivo. Já tive essa semana reuniões com representantes de laboratórios e espero em breve ter boas notícias. Não posso adiantar detalhes, pois os contratos exigem sigilo. Já temos o dinheiro em caixa e aguardamos apenas a confirmação dos laboratórios de que vão nos entregar as doses. Mas enquanto a vacinação não seja ampliada, não comece, precisamos de contar com o fator mais importante para conter a Covid-19: o bom senso de todo cidadão. Se as pessoas não se resguardarem, muitos vão morrer. Não podemos aceitar isso. Nós da prefeitura de Goiânia, estamos trabalhando com seriedade, tomando decisões difíceis. Não estamos fazendo aqui politicagem às custas da vida de ninguém. A rede de saúde de Goiânia foi ampliada quase ao limite, mas mesmo assim ela está sobrecarregada. Nós estamos atendendo muitos pacientes de outros municípios. Eles representam hoje quase metade de ocupação dos leitos de UTI da rede municipal. Estamos cuidando da saúde das pessoas, não importa de onde elas vêm. Mas os recursos são finitos. Uma hora eles acabam. Eu quero aqui também lembrá-los que uma vaga no hospital, um leito de UTI, não é uma garantia de sobrevivência. Pelo contrário, quase metade dos pacientes de Covid que vão para UTI, eles morrem. Então, faço aqui um apelo: vamos tomar mais cuidado e preservar a vida. Estamos atravessando o pior momento de pandemia e agora temos que redobrar as medidas de prevenção. ”

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