Publicidade

A goiana Nara Rúbia Ribeiro lança “Pazes”, o seu segundo livro de poesia

Por 6 anos atrás

Será lançado, no próximo sábado, dia 16, na Livraria Leitura, no Goiânia Shopping, o livro Pazes, da escritora Nara Rúbia Ribeiro. Uma tarde de autógrafos acontecerá a partir das 17h. O livro é uma publicação da Giostri Editora, de São Paulo.

Pazes traz 73 poemas escritos ao longo de três anos. São versos com forte carga existencial que refletem uma busca incessante por paz e serenidade, segundo a autora, reflexos de “um período em que a minha vida e a minha alma, então turbulenta e intranquila, muito necessitava de paz e serenidade.”

Publicidade

Com apresentação da escritora Raquel Alves, filha de Rubens Alves, morto em 2014, e notas do escritor moçambicano, Mia Couto, e do juiz e ativista dos Direitos Humanos, João Marcos Buch, de Santa Catarina, o livro Pazes é o segundo lançado por Nara Rúbia; o primeiro, “Não Borboletará”, foi publicado, em 2013, por uma coletânea do município de Goiânia.

Publicidade

Nara Rúbia Ribeiro é goiana, de São Luis de Montes Belos. Estudou Teologia, formou-se em Direito e é especialista em Direito Penal. Em 2016, abandonou o mundo jurídico e criou a Pazes, revista digital, com acesso mensal na casa de oito milhões de pessoas.

Publicidade

Os primeiros contatos da autora com a poesia foram ainda na infância e vieram através dos poemas de Cecília Meireles, encontrados nos livros didáticos. Com o tempo, o universo poético de Nara Rúbia se intensificou e hoje a lista de autores preferidos inclui Fernando Pessoa, Clarice Lispector, Hilda Hilst, Carlos Drummond de Andrade, Manoel Bandeira, Rubem Alves, Manoel de Barros, Mia Couto.

A poesia é, para Nara Rúbia, a libertação das ideias e a veia por onde flui a compreensão do eu e dos sentimentos. Com um olhar voltado para as mazelas da vida, para os excluídos e os invisibilizados, a autora revela semelhança com o poeta Manoel de Barros. “Eu acho que a minha forma de ver o mundo muito se assemelha ao olhar do poeta Manoel de Barros. Gosto das insignificâncias, das coisas e dos seres negligenciados pelos homens (do homem também neglicenciado pelo homem), embora o meu olhar talvez seja menos belo e tenha cicatrizes mais profundas”, confessa.

Publicidade

Financiado com recursos próprios, o livro Pazes pode ser adquirido também pelo site da editora: http://www.giostrieditora.com.br/.

Publicidade
Compartilhar
Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.