Em sabatina com a comunidade acadêmica goiana, o candidato a governador Daniel Vilela (MDB) disse que a área da ciência, tecnologia e inovação terá prioridade em seu governo, caso seja eleito, e lembrou que seu plano de gestão é em grande parte baseado em tecnologia e inovação para otimizar os serviços públicos. Daniel se comprometeu a dar independência administrativa e financeira à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), cumprindo o repasse do duodécimo de 0,5% do orçamento do Estado, conforme preconiza a legislação.
“A Fapeg terá autonomia e não será utilizada para abrigar indicações políticas. Vamos deixar que seja gerida por quem entende da área, que é a academia”, afirmou Danieldurante a sabatina realizada nesta quarta-feira (12) pela Associação dos Docentes da Universidade Federal de Goiás (Adufg) e a regional goiana da Sociedade Brasileira para Progresso da Ciência (SBPC). O candidato citou que é necessário o governo encontrar mais mecanismos para financiar a Fapeg, indo além do repasse constitucional. “Temos que encontrar caminhos para alavancar exponencialmente a produção científica no nosso Estado, buscando também parcerias com o setor produtivo”.
Daniel enumerou seus esforços como deputado federal para valorizar a pesquisa no País. Um dos principais é o projeto de lei que altera a natureza do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia (FNDTC) de contábil para financeira, proibindo também o contingenciamento de recursos, como acontece hoje. Estimativas do governo apontam que a medida pode representar cerca de R$ 2 bilhões a mais por ano para ciência, tecnologia e inovação. “Estive reunido com representantes da área que me disseram que a aprovação desta lei pode ser o grande marco para o desenvolvimento da ciência e tecnologia no País”, relatou Daniel. O deputado já conseguiu aprovar a tramitação em regime de urgência, o que evita que o PL fique travado nas comissões temáticas.
O candidato também lembrou de sua sólida parceria com a UFG, com o direcionamento de milhões em emendas para obras e melhorias na instituição, e da sua atuação decisiva para a criação das universidades federais de Catalão e Jataí. “Se for eleito, quero estreitar a relação do governo com a academia, valorizando nossos talentos na máquina administrativa e compartilhando decisões estratégicas”, disse Daniel. “Não vamos ficar contratando consultorias de fora para projetos de governo se temos aqui pesquisadores com toda a expertise para atender as demandas do Estado”.