“A culpa do problema de energia em Goiás é também de Caiado”, diz Mendanha

O candidato ao governo de Goiás, Gustavo Mendanha (Patriota), afirmou, em entrevista ao Diário de Goiás na manhã desta quarta-feira (24), que a culpa do problema da energia no estado, é, além da empresa que não fez os investimentos necessários, também de Ronaldo Caiado (UB). Ele destaca que em quatro anos no comando, o governador não fez nada que solucionasse o problema.

A antiga Celg-D foi vendida para a multinacional italiana Enel no ano de 2016 e, de lá pra cá está entre as piores empresas prestadores de serviços do Brasil. A venda da empresa deve ser finalizada ainda neste ano, até o mês de novembro para que seja feito processo de negociação da nova empresa que prestará serviço no estado.

Recentemente Caiado disse que a energia em Goiás é um ‘gargalo’, e que isso ‘atrapalhou’ a vinda de novas indústrias em Goiás. ”Eu concordo com ele. Ele foi correto! A única coisa que ele não foi correto é que ele está há quatro anos no comando e não fez nada”, afirma Mendanha.

Segundo Gustavo, na campanha passada, Caiado inclusive, criticava a nova empresa de energia em Goiás, a Enel. ”E qual medida ele tomou?” questiona. Mendanha afirma ainda que a partir do segundo ano, o governador já começou a apoiar a Enel, e agora, volta novamente a criticar. ”Ele se esqueceu que está no comando e não apresentou nenhuma proposta”, destaca.

Em seu plano de governo, uma das propostas de Gustavo Mendanha é resolver o problema de energia elétrica no estado. Segundo ele, caso seja eleito, vai construir 800 quilômetros de linhas de transmissão, 22 novas subestações e reformar outras 12. De acordo com Mendanha o investimento chega em cerca de R$ 2 bilhões para solucionar o problema da energia no estado.

De acordo com Mendanha, atualmente o estado possui R$ 8 bilhões em caixa, e o governador ”não fez nada” com esse recurso. ”Ao invés de pegar esse recurso, fazer investimentos que fossem importantes para que o estado pudesse se desenvolver, receber mais indústrias e aumentar a produção agrícola, ele não fez absolutamente nada”, afirma.