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| Em 4 anos atrás

“A AGM perdeu o viés técnico, orientativo”, diz prefeito de Gameleira de Goiás, candidato à presidência da AGM

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Candidato à presidência da Associação Goiana dos Municípios (AGM), o prefeito de Gameleira de Goiás, Wilson Tavares (DEM) afirmou desejar uma gestão autônoma, forte, com viés técnico, orientativo e que trabalhe em sintonia com o Governo do Estado.

Em entrevista ao Diário de Goiás, Wilson Tavares, que registrou sua candidatura na última quarta-feira (9), alegou que o dever da associação é de orientar os municípios, diante das demandas necessárias. “O papel da AGM é representar os municípios e os munícipes. Todos os interesses inerentes à uma cidade, a AGM tem que estar lá, com o papel de orientar, de instruir, de posicionar”, disse. 

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“As pessoas acham que não é importante, mas a AGM tem mais de 60 anos de existência. Por lá passaram grandes presidentes, que são até conselheiros do Tribunal de Contas. Então a AGM é uma entidade histórica, com 230 municípios filiados”, lembrou o candidato à presidência da Associação. 

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Wilson Tavares acredita que a AGM se “desvirtuou” de seu papel nos últimos anos e destaca a necessidade da retomada ao trabalho. “Ela tem esse papel de defesa dos municípios e nos últimos anos, nós vimos a AGM um pouco desvirtuada do papel dela”, disse. “Isso foi uma das coisas que nos fez conclamar a eleição. Porque nós achamos que a AGM perdeu esse viés técnico, esse viés orientativo, e a gente tá querendo dar esse viés mais técnico, de novo, para a AGM”, ponderou.

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O prefeito de Gameleira de Goiás afirmou, ainda, que a Associação dos Municípios deve se manter autônoma, unida, mas em sintonia com a Governadoria de Goiás. “A gente entende que a atual diretoria foi por um viés que não é de congregação das ações do Governo. Então nós queremos uma AGM forte, coesa, unida, mas em sintonia com o Governo”, declarou. 

“Todos os passos que eu tenho dado são em sintonia com o governador e com o vice-governador, sempre posicionando. A gente tem de fato o apoio deles, mas eles querem que seja uma convergência. Eles não querem briga. Porque a maioria dos pré-candidatos são da base aliada, então ele apoia quem for o consenso. Então não é declarado o apoio, mas nos bastidores, forçam para que a gente entre nesse consenso”, ressaltou.

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Concorrerão no grupo presidido por Wilson os seguintes nomes: Argemiro Rodrigues, de Caiapônia, como vice-presidente; José Délio Júnior, de Hidrolândia, como 2° vice-presidente; Edy Carlos, de Aparecida do Rio Doce, como diretor financeiro; Moretson da Silva, de Americano do Brasil, como diretor financeiro substituto; Francisco Alessandro, de Corumbá de Goiás, como diretor administrativo; e, por fim, Juliana Izabel de Paula, de Cristianópolis, como diretora administrativa substituta.

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