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A 20 dias das eleições, Marconi e Waldir mantém diferença de 7,6 pontos terceira rodada da pesquisa DG/Diagnóstico

Por 2 anos atrás

A corrida para o Senado Federal em Goiás está estável e sem grandes mudanças no cenário eleitoral. Pouco alterou no front dos candidatos com Marconi Perillo (PSDB) e Waldir Soares (União Brasil-GO) mantendo a mesma diferença, em nova pesquisa Diário de Goiás nesta segunda-feira (12/09) No entanto, a espontânea há um alto percentual (78,4%) de indecisos.

No primeiro levantamento publicado no dia 10 de agosto, Marconi Perillo tinha 24,8% das intenções de voto. Subiu 0,2% na segunda rodada e apareceu com 25% na rodada divulgada dia 29 de agosto. Agora, ele tem 25,2% das intenções de voto contra 17,4% do delegado Waldir que aparecia na rodada passada com 17,8%. Na primeira, ele tinha 19,4%.  Os números representam a pesquisa estimulada, aquela onde os nomes dos candidatos são citados para os entrevistados antes da resposta.

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A Diagnóstico Pesquisas esteve em campo coletando os dados entre os dias 8 a 11 de setembro para formatar os dados finais do levantamento divulgado 20 antes das eleições do dia 2 de outubro. A corrida permanece igual até mesmo nos candidatos que estão distantes da polarização encabeçada por Marconi Perillo e Waldir com pequenas alterações e ultrapassagens dentro da margem de erro.

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O Instituto ouviu 900 eleitores de forma presencial em domicílios diferentes para realizar a pesquisa. O empresário Wilder Morais (PL) que tinha 5,1% no último levantamento agora tem 5,9% e empata tecnicamente com João Campos (Republicanos) que tem o mesmo índice. O deputado federal tinha 4,8% na pesquisa publicada no dia 29 de agosto. O ex-senador tinha 7% no primeiro levantamento enquanto o republicano aparecia com 6,9%.

Presidente nacional do PP, Alexandre Baldy hoje tem 4,2% das intenções de voto e ultrapassa o presidente do PSD em Goiás, Vilmar Rocha, que agora tem 2,9%. Ambos são candidatos que representam a base governista, assim como o delegado Waldir, do União Brasil. A dupla aproveitou da novidade das candidaturas avulsas para lançarem seus nomes na Corrida ao Senado.

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Vilmar Rocha que não teve seu nome testado no primeiro levantamento da série pois havia confirmado sua candidatura às vésperas da convenção aparecia com 4,2% na segunda rodada. Baldy tinha 3 pontos percentuais e iniciou a campanha com 3,4%. A margem de erro da pesquisa é de 3,2% para cima ou para baixo.

A ex-deputada Denise Carvalho, do PC do B, aparece com 2,1 pontos percentuais (antes tinha, 2,7% e 1,2%). Leonardo Rizzo do Novo, começou as rodadas com 0% e subiu para 1,3% pontos percentuais. Hoje tem 1,1%. Manu Jacob, do PSOL tinha 0% foi para 0,9% e agora tem 0,8%. Antônio Paixão, do PCB tem 0,8% mas teve sua candidatura indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral.

A pesquisa também mostra grande quantidades de eleitores que estão indecisos ou não sabem em quem irão votar. 20,2% vão votar em ninguém, nulo ou em branco. 13,3% não sabem em quem votar.

78,4% não sabem ou não souberam opinar, de acordo com levantamento espontâneo

Quando os nomes dos candidatos não são mostrados para os entrevistadores e eles falam qualquer candidato ao entrevistador, o número daqueles que não sabem ou não souberam opinar dá um salto vertiginoso. 78,4% não sabem ou não opinaram. 2,8% votam nulo ou branco.

O ex-governador Marconi Perillo (PSDB) lidera com 8,8% das intenções de voto. Delegado Waldir tem 3,2%. João Campos, 1,9%. Wilder Morais aparece com 1,7% e Alexandre Baldy, 1,1%.

Denise Carvalho aparece com 0,4%. Leonardo Rizzo com 0,2%. Vilmar Rocha com 0,1%. 0,7% citaram outros nomes que não estão na corrida. 

Candidatos veem rejeição aumentar

Além de liderar a corrida ao Senado, o ex-governador Marconi Perillo (PSDB), também tem maior rejeição entre os eleitores, com 27,8%. Era 24,6% no levantamento anterior. 

Como segundo candidato com maior índice de rejeição, Delegado Waldir tem  16,1%. Eram 12,1% no levantamento anterior. A dupla que polariza a disputa, também vê aumentado o índice de eleitores que não votariam nos dois de forma alguma.

Baldy e Vilmar Rocha aparecem em terceiro e quarto, respectivamente, com 9,3% e 8,9%, respectivamente. 

O candidato na chapa do governador Major Vitor Hugo (PL), Wilder Morais (PL) agora tem 7,6% de rejeição. No levantamento anterior eram 5,6%. João Campos que tinha 6,1% agora tem 6,7%. Denise Carvalho, do PCdoB, tinha 5,3% agora tem 6,9%. 

Antônio Paixão, do PCO, tem 5,6% e tinha 5,0% no levantamento anterior, mas ele teve sua candidatura impugnada. Leonardo Rizzo, do Novo, somava 4,4% de rejeição e agora tem 6,0%. Não rejeita ninguém são 31,7% enquanto não sabem ou não conseguem opinar representam 17,3%.

Metodologia

A pesquisa realizou 900 entrevistas presenciais entre os dias 08 a 11 de setembro e foi registrada no TSE sob o número GO-09400/2022. Foram entrevistados eleitores no Estado de Goiás com idade igual ou superior a 16 anos, de ambos os sexos, classificados proporcionalmente segundo gênero, escolaridade, faixa etária e regiões administrativas, sendo índices IBGE e TRE-GO; b). A margem de erro da pesquisa é de 3,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O Intervalo de Confiança: 95% (em cada 100 aplicações, apenas 5 ficam fora da margem de erro determinada). A aplicação dos questionários foi feita pelo método de amostragem por cotas. Foram consideradas para cotas as variáveis sexo, faixa etária e região.  Foram checados, no mínimo, 10% dos questionários de cada pesquisador, seja in loco por supervisores ou, posteriormente, por telefone.  Foram designados 20 entrevistadores, 4 coordenadores e 2 supervisores. Apenas um morador-eleitor (filtro) foi entrevistado por residência.

A pesquisa entrevistou eleitores divididos proporcionalmente pelas regiões: Metropolitana (36,0%); Entorno DF (15,0%); Central (11,1%); Sul (7,3%); Norte/Nordeste (7,9%); Sudeste (4,6%); Oeste (6,2%); Sudoeste (9,3%); Noroeste (2,6%).

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Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.