Uma pesquisa da rede de TV CNN divulgada nesta terça (8) mostra que o presidente dos EUA, Donald Trump, não é levado a sério pela maioria da população americana: 3 de cada 4 pessoas entrevistadas disseram desconfiar da maioria das informações divulgadas pela Casa Branca.
Na pesquisa conduzida pelo instituto SSRS -que mostra o índice de aprovação de Trump no nível mais baixo desde a posse, 38%-, apenas 24% dizem confiar em tudo ou na maior parte do que a Casa Branca diz, enquanto 30% afirmam que não acreditam em nada, e 43%, apenas em algumas informações.
A pesquisa mostra que o canal preferido de Trump para se comunicar, o Twitter, é visto como escolha arriscada para um presidente por 71%.
Em relação ao modo de governar, 56% dos americanos desaprovam a conduta de Trump na Presidência. Na série histórica do levantamento, só o ex-presidente democrata Bill Clinton teve aprovação abaixo dos 50% com menos de sete meses de mandato –44% em 1993.
A aprovação do governo Trump caiu mesmo entre os republicanos, o partido do presidente, de 73% em fevereiro para atuais 59%. Entre os democratas, a desaprovação paira em 80%.
Os primeiros seis meses de Trump foram avaliados como “um sucesso” por 36%, enquanto 59% os classificaram como “um fracasso”.
Para 43%, Trump pode “trazer o tipo de mudança que o país precisa”, abaixo dos 48% registrados em abril. Hoje, porém, só 39% acreditam que ele tem condições de “gerenciar o governo efetivamente”, ante 44% em abril.
As maiores desaprovações para Trump aparecem em saúde (62%), diplomacia (61%), imigração (55%) e atenção dedicada à classe média (54%). Quase metade (48%) desaprova a forma com que ele tem lidado com impostos (Trump prometeu uma reforma tributária na campanha).
Seus antecessores imediatos, os ex-presidentes Barack Obama e George W. Bush, eram vistos como bem sucedidos após seis meses no cargo (56% de aprovação para Bush e 51% para Obama).
A maioria dos americanos (59%) diz que o presidente não presta atenção aos principais problemas do país.
Foram ouvidos 1.018 pessoas entre os dias 3 e 6 de agosto, e a margem de erro é de 3,6 pontos percentuais para mais ou para menos.