Autoridades durante apresentação de dados da operação (Foto: Samuel Straioto)
Foi deflagrada pela Polícia Civil de Goiás, a operação Xadrez Merecido. Durante a ação foi feito o cumprimento de 721 mandados de prisão de pessoas que já haviam cometido crimes, mas que estavam foragidos da justiça. Os principais alvos eram homicidas, mas criminosos que praticaram outros tipos de delitos, por exemplo, tráfico de drogas, também foram presos.
As prisões ocorreram durante todo o mês de maio. Apesar de a prisão de foragidos ser algo corriqueiro. De acordo com o superintendente de Polícia Judiciária, Ricardo Chueire, houve uma intensificação para que bandidos fossem retirados de circulação, pois vários estavam realizando atividades que colocavam em risco a vida de muitas pessoas.
“A Polícia Civil está dando respostas a sociedade quanto a criminalidade, retirando do convívio social essas pessoas que já tinha mandado de prisão contra si e estavam em convívio a sociedade”, afirmou o delegado.
Dos 721 mandados de prisão cumpridos, 527 foram por parte das delegacias regionais, 97 em unidades especializadas e 42 pela Delegacia Estadual de Capturas. A maior parte das prisões ocorreu na área da Delegacia Regional de Aparecida de Goiânia, que compreende diversos municípios vizinhos a capital.
“A Polícia Civil espera a redução dos índices de criminalidade, muitas destas pessoas têm um potencial de recriminação muito grande”, argumentou o delegado.
2011
A Xadrez Merecido foi baseada na operação Xadrez 121 realizada no ano de 2011. Na ocasião, 242 pessoas acusadas de praticarem assassinatos foram detidas. Do total, 40% dos criminosos já haviam sido condenado pela justiça. A Polícia identificou vários casos de pessoas que foram condenadas há vários anos e viviam livremente em cidades de outros Estados. Um exemplo foi o de José Vieira que matou um homem em 1985 em Goiânia e estava foragido desde 1999. Ele foi preso na cidade de Uberlândia no triângulo mineiro.
O delegado Ricardo Chueire destacou que devido ao sucesso da Xadrez 121 é que o delegado geral, Álvaro Cássio que ocupava cargo de chefia na direção da Polícia Civil a época, decidiu realizar operação semelhante.