Lula e Bolsonaro protagonizaram transmissão pelo YouTube, anunciada como maior live jornalística já vista no Brasil. (Foto: reprodução/internet)
Divulgada nesta segunda-feira (17/10), nova pesquisa do Instituto MDA, contratada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), mostra que 57% dos eleitores, independentemente de quem vão votar, acham que o ex-presidente Lula (PT) será o vencedor das eleições.
Por outro lado, 34,4% disseram acreditar na virada do presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno, enquanto 8,6% não souberam ou não responderam. O levantamento também apontou que 91,9% dos entrevistados “com certeza” vão votar.
No cenário estimulado, Lula aparece com 48,1% das intenções de voto contra 41,8% de Bolsonaro. Brancos e nulos somam 6%, e indecisos são 4,1%. Considerando apenas os votos válidos, o petista tem 53,5% contra 46,5% do atual presidente.
Em relação aos números sobre rejeição, Bolsonaro aparece à frente, com 50,1%. Lula, por sua vez, é rejeitado por 44,4%. No caso de votos consolidados, 95,1% dos que apoiam o presidente afirmaram que não há chance de mudar de posição. O petista, nesse ponto, atinge 94,2%.
Na estratificação, ambos empatam entre os homens, com 50% cada, e Lula ganha entre as mulheres (57% a 43%). O petista também vence entre eleitores de 16 a 24 anos (64% a 36%). Nas demais faixas etárias, há empate técnico.
Quanto à renda familiar, Lula tem 66% contra 34% de Bolsonaro entre quem ganha até dois salários mínimos. Entre os que recebem de dois a cinco salários mínimos e acima de cinco salários mínimos, o atual presidente vence com 55% a 45% e 59% a 41%, respectivamente.
No caso de escolaridade, Lula é o líder entre quem cursou até a 5ª série (73% a 27%) e da 6ª à 9ª série (58% a 42%). Já Bolsonaro lidera entre os que têm ensino superior (57% a 43%), sendo que há empate numérico entre os que têm ensino médio.
Na divisão por região, há empate técnico no Sudeste, no Sul, no Norte e no Centro-Oeste. Somente no Nordeste um dos dois lidera: Lula, com 71% a 29%. Por fim, Bolsonaro tem 68% a 32% entre evangélicos, e o petista, 59% a 41% entre católicos.
A pesquisa ouviu 2.002 pessoas, entre 14 a 16 de outubro, de forma presencial. Com margem de erro de 2,2% e nível de confiança de 95%, ela foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-05514/2022.
