Ministério Público de Goiás ofereceu denúncia contra os cinco envolvidos na Operação Ponto Final, deflagrada no dia 30 de Agosto,, com o apoio da Polícia Militar. A operação apurou irregularidades na concessão de permissões e cobrança de propina de comerciantes instalados em terminais do Eixo Anhanguera, em Goiânia.
Foram denunciados Maurício Martins Rodrigues, presidente da Associação Evangélica dos Vendedores Ambulantes dos Terminais de Ônibus de Goiânia (Asevat); Carlos César Nunes Fernandes, vulgo “Pastor Carlos”, vice-presidente da Asevat; Sandro Jadir de Albuquerque, assessor da Diretoria Administrativa da Metrobus; Lincoln Nunes de Paula e Rafael Magalhães de Gouveia.
De acordo com a denúncia, os responsáveis pela Asevat procuravam os comerciantes e cobravam, para cada barraca, o valor de R$ 5,3 mil, dos quais R$ 4,3 mil eram repassados para Rafael Gouveia e Lincoln de Paula, donos da Construtura Nunes e Gouveia, responsável pela edificação das bancas.
O restante era dividido entre Maurício, Carlos e Sandro. Conforme apurado, os últimos também exigiram a quantia de R$ 20 mil para que a permissão de um comerciante, referente a uma banca no Terminal da Praça A, não fosse cassada pela Metrobus.