Terminou nesta sexta-feira (20), a campanha de vacinação Contra a Influenza 2016. Segundo balanço parcial divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde (SES), Goiás superou a meta de 80% estabelecida pelo Ministério da Saúde. Foram imunizados 83,75% do público-alvo da campanha, correspondendo a um milhão 21 mil e 560 pessoas. 34 pessoas morreram por H1N1, segundo boletim divulgado.
Com estes números Goiás se posiciona em 9° lugar entre os estados. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, o percentual pode aumentar à medida que os municípios forem atualizando e informando os dados da vacinação.
Segundo o secretário Estadual de Saúde, Leonardo Vilela, Goiás recebeu do Ministério da Saúde um total de 1,533 milhão de doses de vacina, que foram aplicadas em crianças até 5 anos, gestantes, trabalhadores da saúde, mãe de recém nascidos com até 45 dias, portadores de doenças crônicas, sentenciados e adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa.
Mortes
De acordo com o 11° boletim da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) de Goiás, com informações de 3 de janeiro a 17 de maio (20ª Semana Epidemiológica), foram registrados 587 casos de SRAG em Goiás no ano, dos quais 200 tiveram diagnóstico positivo para a Gripe H1N1.
O boletim indicou que ocorreram 34 mortes provocadas pelo vírus da Gripe H1N1, dez óbitos foram registrados na cidade de Goiânia.
Meta nas cidades
Mais de 135 municípios goianos conseguiram superar a meta de 80%; 110 municípios vacinaram entre 50% e 80% do público-alvo. Apenas em Monte Alegre a vacinação ficou inferior a 50%.
Segundo a secretaria de Saúde, apesar de a campanha ter encerrado nesta sexta-feira, os municípios que ainda não alcançaram a meta e ainda possuem doses da vacina, continuarão vacinando a população prioritária.
Metas por grupo
De acordo com o secretário Leonardo Vilela de todos os grupos prioritários, somente o de gestantes e crianças não atingiram a meta de 80%, com 69.94% e 74.09%, respectivamente. A maioria dos imunizados no estado corresponde a profissionais de saúde.
“Possivelmente pelas dificuldades técnicas as secretarias municipais de saúde não conseguiram. Solicitamos às secretarias que deem prioridades aos dois grupos que estão próximos de alcançar. Elas receberam as doses e às vezes não conseguiram, por exemplo, por morarem zona rural” afirmou o secretário.