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34 pessoas foram mortas por policiais em Anápolis, afirma delegado

O titular da delegacia de Repressão as Ações Criminosas Organizadas (DRACO), Alexandre Lourenço confirmou que Policiais militares, agentes da Polícia Civil e demais criminosos presos durante a operação Malavita são responsáveis por 34 homicídios.

30 mortes foram confirmadas de forma inicial e outras quatro posteriormente.“Hoje estamos com equipes nas ruas, ouvindo pessoas, identificando outras vítimas. Já estamos materializando quatro outras mortes que podem ser reputadas ao grupo”, afirma o titular da DRACO.

De acordo com o delegado, análises estão sendo realizadas diligências para coletar mais dados. “Nós temos um período de análises de tudo que foi apreendido durante as buscas e apreensões”.

Segundo Alexandre Lourenço, mais pessoas estão sendo ouvidas e pode ser que o número de mortes seja maior do que o já confirmado.

A constatação inicial apresentada pela polícia, é que os agentes públicos presos estão envolvidos em uma série de crimes como: homicídios, extorsões, sequestros e atuação no tráfico de drogas podem ter feito pelo menos 60 vítimas.

Formação e ação do bando:

De acordo com o delegado Alexandre Lourenço, a formação do grupo criminoso não é antiga, já que vários policiais não estão há muito tempo nos quadros das instituições. Alguns com menos de quatro anos.

As investigações nasceram a partir de fevereiro, a partir das imagens divulgadas no posto de combustível. Primeiro caso investigado data-se de três anos.

Para o delegado o grupo criminoso não é uma milícia, apenas pessoas que se organizaram para a administração criminosa em com foco no tráfico de entorpecentes. “Na construção do seu espaço na administração do tráfico de entorpecentes foi praticada uma série de crimes que envolvem extorsão, sequestro, homicídios, torturas e outros tantos”, destaca o delegado.

O delegado Alexandre Lourenço ressalta que um dos pontos que chamou atenção é a crueldade com que o grupo agia. Além de matarem, os agentes ainda “tocavam o terror”.

“O grave foi o contexto que tudo isso foi praticado, por exemplo, sequestro e na devolução apenas o corpo, nunca sem vida. O terror implementado em determinados locais de Anápolis e nas famílias de vítimas, pois vários foram mortos por serem testemunhas ou familiares”, analisa o titular da DRACO.

Samuel Straiotto

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