O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, ao lado de policiais militares na Tecnoshow Comigo, em Rio Verde. (Foto: Andre Saddi)
No primeiro trimestre de 2024, um total de 165 municípios em Goiás não reportaram qualquer registro de homicídio – mais da metade já que, no estado, há 246 – marcando uma redução de 24% na incidência desse tipo de crime em todo o estado em comparação ao mesmo período anterior. Esses dados foram compilados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-GO), indicando uma eficácia nas operações das forças policiais locais, de acordo com o governador Ronaldo Caiado, que destacou o papel vital dessas instituições na proteção da população, composta por cerca de 7 milhões de pessoas.
Além disso, o levantamento da SSP-GO, divulgado recentemente, revelou uma série de números positivos em diversas outras categorias de crimes. Houve, por exemplo, uma queda significativa de 33% nos casos de roubo a transeuntes e de 34% nos roubos de veículos e a estabelecimentos comerciais, comparando-se os dados deste ano com o mesmo período do ano anterior.
Os crimes violentos contra o patrimônio também apresentaram uma tendência de redução, com quedas de 14% nos roubos em residências e impressionantes 92% nos roubos de cargas. Por outro lado, não foram registrados casos de roubo a instituições financeiras. Os crimes não violentos contra o patrimônio seguiram a mesma tendência de queda, com recuos significativos, como 27% nos furtos de veículos e 34% nos furtos a transeuntes.
Na área da segurança rural, os resultados também foram positivos, com reduções de 20% nos roubos e 6% nos furtos em propriedades rurais. Investimentos em tecnologia e infraestrutura, como o Centro de Comando e Controle Rural, têm desempenhado um papel importante na transformação de Goiás em uma referência nacional em segurança rural, oferecendo monitoramento 24 horas e cobertura em todos os municípios.
Comparando-se os resultados do primeiro trimestre de 2024 com o mesmo período de 2018, observa-se uma melhoria ainda mais significativa, com reduções de 61% nos homicídios dolosos, 83% nos latrocínios e porcentagens expressivas em outros crimes prioritários.