O ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pensera, anunciou em novembro que a fosfoetanolamina, substância que tem a possível capacidade de ser a cura para o câncer, poderá ter a primeira fase de testes pré-clínicos (feitos em cobaias) concluída em sete meses.
De acordo com Celso, os testes serão feitos a partir de duas amostras da molécula. Encerrada a primeira fase de testes, serão realizadas as fases seguintes do estudo em humanos. A fosfoetanolamina gerou polêmica no Brasil após ter sua distribuição aprovada, pela Justiça, para alguns pacientes que fazem tratamento contra câncer.
“Existe uma polêmica provocada por decisões judiciais no sentido de mandar a Universidade de São Paulo distribuir essa molécula. Não existe informação, por parte da Anvisa, nem de nenhum outro órgão, que certifique o uso desse remédio no Brasil ou no mundo. Não há ninguém que tenha certificado essa molécula como remédio de combate à doença”, disse.
A molécula foi sintetizada por pesquisadores do Instituto de Química da Universidade de São Paulo, em São Paulo, há aproximadamente 20 anos. Até o momento, o Ministério já disponibilizou R$ 2 milhões para a síntese da chamada “pílula do câncer”. No entanto, a previsão é de que sejam investidos R$ 10 milhões na pesquisa.
Com informações da Agência Brasil
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