10 de dezembro de 2024
Bolsonaristas • atualizado em 03/10/2022 às 16:54

Wilder Morais celebra parceria com Vanderlan Cardoso no Senado: “Temos afinidade”

Ambos são aliados do presidente Jair Bolsonaro e estiveram juntos na campanha para prefeito de Goiânia, em 2020
Wilder Morais e Vanderlan Cardoso (Foto: Reprodução/Instagram)
Wilder Morais e Vanderlan Cardoso (Foto: Reprodução/Instagram)

Senador eleito por Goiás, o empresário Wilder Morais (PL) celebrou, durante entrevista coletiva, nesta segunda-feira (03/10), a parceria que pretende fazer com o também senador Vanderlan Cardoso (PSD) em Brasília.

“Minha eleição reforça o trabalho que o Vanderlan já vinha fazendo”, disse Wilder. “Nós dois, juntos, vamos trabalhar muito por Goiás. Temos afinidade. Fui candidato a vice-prefeito com ele em 2020, e a primeira suplente, Izaura, é esposa dele.”

Ambos são ligados ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Vanderlan, aliás, pode assumir o comando estadual do PSD, no lugar de Vilmar Rocha, e levar o partido de vez para o bolsonarismo, conforme apurou o Diário de Goiás. Outros membros da legenda, como o deputado federal Francisco Jr e os deputados estaduais Lissauer Vieira e Cairo Salim, já são identificados com essa ideologia.

“Ser escolhido o senador do presidente aqui em Goiás teve uma relevância. Goiás é conservador, com o agro muito forte”, complementou Wilder, que prometeu foco para reeleger o presidente e, quando chegar ao Senado, ter uma atuação voltada para garantir recursos ao estado.

O senador eleito relevou que teve uma conversa com o deputado federal João Campos (Republicanos), que, derrotado na disputa pelo Senado, afirmou estar à disposição para fazer parte do mesmo grupo em Goiás em prol da reeleição de Bolsonaro.

Wilder disse, ainda, que já conversou com o governador Ronaldo Caiado (União Brasil), de quem foi aliado no passado. De acordo com ele, o objetivo é trabalhar “para ter uma convergência” entre os dois a partir de agora.

Na entrevista, também não faltaram críticas às pesquisas de intenções de voto. Wilder, que não era apontado como favorito pelos principais levantamentos, declarou que o assunto deve ser debatido no Congresso Nacional. “Atrapalha as pessoas e tira a oportunidade de alguns candidatos.”


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