A vice-prefeita de Goiânia, Coronel Cláudia Lira, deve desembarcar na capital goiana no final da tarde desta quarta-feira (18), após uma viagem conturbada marcada por escaladas de conflito no Oriente Médio. Cláudia Lira integra a comitiva brasileira que estava em Israel durante os ataques aéreos entre Israel e Irã, ocorridos na madrugada da última sexta-feira (13).
De acordo com nota oficial divulgada pela Prefeitura de Goiânia, a vice-prefeita e os demais integrantes da missão já se encontram na Espanha, onde a aeronave fez uma parada técnica para abastecimento. O voo seguirá com mais uma escala em Cabo Verde antes de chegar ao Brasil, com desembarque previsto inicialmente para a cidade de Natal (RN), de onde Cláudia Lira seguirá para Goiânia.
Histórico da viagem
A presença da vice-prefeita em Israel fazia parte de uma missão oficial de intercâmbio organizada pelo Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central (BrC). O grupo incluía gestores e secretários de estados como Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins. O objetivo da viagem era conhecer soluções e tecnologias adotadas por Israel nas áreas de segurança, agricultura, gestão hídrica e inovação.
Além de Cláudia Lira, também faziam parte da comitiva os secretários estaduais de Goiás Rasível dos Reis (Saúde) e Pedro Leonardo Rezende (Agricultura, Pecuária e Abastecimento).
Origem do conflito
O incidente que pegou a comitiva brasileira de surpresa foi resultado de uma escalada de tensão entre Israel e Irã. A crise se intensificou após o bombardeio israelense a alvos iranianos, ação que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, justificou como necessária para “deter a ameaça iraniana à sobrevivência de Israel”. Netanyahu declarou ainda que os ataques continuariam “por quantos dias fossem necessários”.
Como resposta, o Irã lançou mais de 100 drones em direção a Israel, forçando o país a declarar estado de emergência e a fechar seu espaço aéreo. Sirenes de alerta foram acionadas em várias regiões, e a população local, assim como os estrangeiros presentes, foi orientada a buscar refúgio em bunkers e locais protegidos.
Durante os momentos mais críticos, a vice-prefeita e os demais membros da comitiva ficaram abrigados em um bunker, seguindo as recomendações das autoridades locais para garantir a segurança.
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