01 de dezembro de 2024
Saúde • atualizado em 26/11/2024 às 12:32

“Vamos resgatar a credibilidade”, afirma Caiado sobre falta de UTIs em Goiânia

Segundo Caiado, problema está na falta de confiança por parte dos hospitais de que os serviços prestados serão devidamente remunerados pela prefeitura
Caiado também afirmou que determinou ao secretário de Saúde do Estado, Rasível dos Reis, que tome as providências necessárias. (Foto: Reprodução).
Caiado também afirmou que determinou ao secretário de Saúde do Estado, Rasível dos Reis, que tome as providências necessárias. (Foto: Reprodução).

Em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira (26), o governador do Estado de Goiás, Ronaldo Caiado (UB) falou sobre o suporte do Estado para sanar a crise das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) em Goiânia. Segundo o governador, o foco agora é “recuperar a credibilidade junto aos fornecedores, que antes absorviam os hospitais, mas sem a garantia de atendimento adequado”. Caiado também afirmou que determinou ao secretário de Saúde do Estado, Rasível dos Reis, que tome as providências necessárias.

“O problema não está na falta de recursos ou de legislação, mas sim na falta de confiança por parte dos hospitais de que os serviços prestados serão devidamente remunerados pela prefeitura. Vamos trabalhar para restabelecer essa confiança e garantir o atendimento de qualidade à população”, explicou Caiado. O prefeito eleito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), se reuniu, no domingo (24), com Rasivel dos Reis e com membros da equipe de transição para discutir a falta de Unidades de UTIs em Goiânia.

A verdade é que todos vocês já haviam identificado esse problema, que vem se arrastando há pelo menos quatro ou cinco meses, ou até mais, não é mesmo? Na realidade, todos nós já havíamos sinalizado e alertado sobre essa situação. Portanto, não é uma novidade para ninguém.

Em resposta ao editor-chefe do Diário de Goiás, Altair Tavares, Caiado afirmou que os alertas foram dados, mas que era preciso uma intervenção mais enérgica para evitar o colapso. “O secretário Rasível chegou a mencionar publicamente que as estruturas estavam colapsando, que a capital não estava conseguindo suportar, especialmente em termos de falta de medicamentos e deficiências na infraestrutura de atendimento”, frisou.

A maior parte dos serviços de saúde do Estado está concentrada na capital, e esses problemas precisam ser resolvidos com urgência.

Vale destacar que o prefeito eleito, Sandro Mabel (UB), acompanhado de membros de sua equipe de transição, se reuniu novamente, nesta segunda-feira (25), com gestores da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) e da atual administração municipal, para discutir soluções para a saúde pública da capital. A finalidade é dar início às ações emergenciais necessárias para a regularização de novos leitos.


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