Questionado a respeito do impacto com relação às tarifas impostas pelo governo americano sobre o etanol e o açúcar, o presidente do Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol de Goiás (Sifaeg) e do Sindicato da Indústria de Fabricação de Açúcar do Estado (Sifaçúcar), André Rocha, afirmou, ao Diário de Goiás, esperar que o governo brasileiro aja com reciprocidade, aumentando também a taxação aos EUA.
De acordo com Rocha, a defesa do setor sempre foi voltada a um livre mercado. No entanto, existe a defesa para a retribuição das ações realizadas pelo Brasil. “O que nós reivindicamos e falamos para o governo americano, há muitos anos, é que nós topamos abrir o mercado de açúcar e de etanol para os EUA desde que tenha reciprocidade”, frisou.
“Eles se recusam a abrir o mercado para açúcar. Então, em função disso, nós defendemos que o governo brasileiro trate com reciprocidade e que também coloque barreiras comerciais para os produtos americanos”, acrescentou o presidente dos sindicatos.
Segundo André Rocha, a barreira comercial que existe atualmente para o etanol americano é bem menor que a barreira comercial existente para o açúcar brasileiro nos EUA. “Não podemos aceitar o governo brasileiro abrir o mercado para os EUA e não termos a reciprocidade de ter o mercado americano aberto para o mercado brasileiro”, ponderou.
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