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Trump muda o tom e diz que ataque contra Síria ainda pode demorar

Um dia após afirmar que iria lançar mísseis contra a Síria, o presidente americano, Donald Trump, diminuiu o tom de sua crítica a Damasco nesta quinta (12) e disse que um ataque contra o país não tem data para acontecer. 

“Nunca disse quando aconteceria um ataque na Síria. Pode acontecer muito em breve ou não tão cedo” afirmou o americano em uma rede social, na qual defendeu ainda seu trabalho no combate ao terrorismo.  

“Os Estados Unidos, sob minha administração, têm feito um grande trabalho em se livrar do Estado Islâmico na região. Onde está o ‘muito obrigado, América’?”, escreveu ele. 

Na quarta (11), Trump tinha indicado, também por meio das redes sociais, que o ataque contra o regime de Bashar-al Assad era iminente.

“A Rússia promete derrubar qualquer míssil lançado em direção à Síria. Prepare-se, Rússia, porque eles vão chegar, bons, novos e espertos” escreveu ele. “Vocês não deviam ser parceiros de um animal que mata as pessoas com gás e gosta disso”, continuou o republicano, em referência a Assad e ao suposto ataque químico do sábado (7), no reduto rebelde de Duma, que matou 43 pessoas e feriu 500.

Moscou é a principal aliada de Damasco dentro da guerra civil síria. Os dois países negam o ataque químico. A Rússia também criticou as declarações de Trump e disse que  “mísseis espertos deveriam voar sobre terroristas, e não sobre governos legítimos”.

A própria Casa Branca disse na quarta que não havia ainda um cronograma para uma eventual ação e que várias opções, além do ataque com mísseis mencionado pelo presidente, estavam em análise. Em um tom mais cauteloso, o secretário da Defesa dos EUA, Jim Mattis, disse que o país estava avaliando as informações de inteligência sobre o ataque. 

França e Reino Unido

Logo após a declaração de quarta, Trump tinha recebido apoio da primeira-ministra britânica Theresa May, que disse que o Reino Unido estava pronto para apoiar uma ação contra a Síria.

Ela fará uma reunião ainda nesta quinta com seu gabinete para decidir se o país de fato fará uma operação militar contra Assad.  

A rede de TV SkyNews chegou a afirmar que um ataque conjunto de Washington, Londres e Paris poderia ter início já nesta quinta, mas até o momento a informação não se confirmou.

Já o presidente francês Emmanuel Macron disse ter provas provas de que o regime sírio utilizou as armas químicas e prometeu responder a esse ataque, mas sem especificar um prazo para que isso aconteça. .

“Temos provas de que, na semana passada, foram usadas armas químicas, ao menos cloro, e que foram usadas pelo regime de Assad”, afirmou Macron em uma entrevista transmitida pela TV. “Responderemos oportunamente, quando considerarmos que será mais útil e eficaz”, acrescentou. (Folhapress)

Thais Dutra

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