09 de outubro de 2024
Mundo

Terremoto: mortes na Turquia e Síria passam de 17,5 mil e OMS alerta situação que faz óbitos aumentarem

De acordo com as equipes de resgate e a Organização Mundial da Saúde, o frio e as condições em que as vítimas ficam são "horríveis"
O número de feridos nos dois países também é alto e ultrapassa os 60 mil. (Foto: reprodução/Twitter)
O número de feridos nos dois países também é alto e ultrapassa os 60 mil. (Foto: reprodução/Twitter)

O terremoto que atingiu a Ásia nesta semana já causou mais de 17,5 mil mortes na Turquia e Síria. Os tremores de magnitude 7,8 que destruiu milhares de construções, também deixou, até agora, mais de 60 mil pessoas feridas. Como se não bastasse a tragédia, há ainda, uma situação que faz o número de óbitos aumentas ainda mais.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os sobreviventes do terremoto estão enfrentando um “desastre secundário que pode causar danos a mais pessoas do que o desastre inicial”, pois estão presos em “condições horríveis”. A entidade alertou que, mesmo quem foi resgatado com vida, ao passar as noites em barracas cobertas de neve, já que nesta época o inverno esta em seu ápice, e sem roupa de cama suficiente para todos, tem causado ainda mais mortes na Turquia e Síria.

Na cidade turca de Malatya, um ex-jornalista chamado Ozel Pikal, que participou dos esforços de resgate, disse ter presenciado que vítimas morreram congeladas quando as temperaturas caíram para 6°C negativos na região. As informações foram publicadas pelo portal ITV.

Mesmo assim, de acordo com a agência de gerenciamento de desastres da OMS, mais de 110 mil equipes de resgate continuam ajudando em meio aos destroços, tanto na Turquia, quanto na Síria, da maneira como é possível.

O desastre ainda vai além do território asiático, já que a OMS afirmou que mais de 23 milhões de pessoas foram afetadas, direta ou indiretamente, pelo terremoto. “Os mapas gerais de eventos mostram que potencialmente 23 milhões de pessoas estão expostas, incluindo cerca de 5 milhões de populações vulneráveis, sendo mais de 350.000 idosos e 1,4 milhão de crianças”, disse o oficial sênior de emergências da OMS, Adelheid Marschang.


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