O servidor Wesley Batista da Silva foi nomeado para ocupar cargo de Chefe de Gabinete, do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Municipais de Goiânia (IMAS). Wesley é suspeito de participar de suposto esquema de desvio da Merenda Escolar. O caso ocorreu em 2014 e 2015 e ainda está sendo investigado pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal.
Wesley Batista até dezembro do ano passado ocupava o cargo de Assistente Administrativo (Nível III) na Secretaria Municipal de Educação (SME), com salário de R$ 6,4 mil aproximadamente. Em 2015, ele ocupava o cargo de diretor do Departamento de Alimentação Educacional (Dale) da SME e acabou sendo afastado pela administração municipal, por suspeitas de irregularidades.
Relembre o fato
O caso veio à tona em maio de 2015. Está sendo verificada que a irregularidade estaria ocorrendo a partir do Departamento de Alimentação Educacional, central responsável por adquirir os materiais. As investigações indicavam que o Município pagou por alguns itens que não chegaram às unidades de educação, como biscoito de polvilho e bolo de baunilha. Em algumas escolas, inclusive, faltava merenda.
O servidor chegou a ser afastado do cargo de diretor. Ele chegou a prestar esclarecimentos à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal de Goiânia sobre o caso. A época, uma auditoria feita pela própria Secretaria Municipal de Educação mostrou que havia diferença entre a quantidade de produtos adquiridos e a repassada às escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIS).
Outras funções
Wesley Batista já passou por outras áreas da Prefeitura de Goiânia, entre elas a direção de Administração e Finanças da extinta Agência Municipal de Obras (Amob) no ano de 2011.
Judiciário
Assim como ocorreu em outros casos de integrantes da administração que foram ou estão sendo investigados, por exemplo, o secretário de Cultura, Kléber Adorno (responde na Justiça processo por estelionato, formação de quadrilha e fraude em licitações referentes à época em que assumiu a pasta da Cultura), o vereador Elias Vaz (PSB) deve encaminhar ao prefeito Iris Rezende notificação extrajudicial para que o servidor não ocupe o cargo de direção. Caso não tenha sucesso deverá pedir ao Ministério Público, o afastamento do servidor da diretoria no IMAS.
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