22 de abril de 2025
Segundo dia • atualizado em 26/03/2025 às 11:40

STF ao vivo: acompanhe o julgamento que definirá se Bolsonaro e seus aliados se tornarão réus pela trama golpista

Se a maioria dos magistrados, integrantes da Primeira Turma, votar pela aceitação da denúncia da PGR, os julgados irão responder pelos crimes

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) entra no segundo dia de julgamento que decidirá, nesta quarta-feira (26), se o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete acusados pela trama golpista se tornarão réus. Votarão o relator, Alexandre de Moraes e os ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

Se a maioria dos magistrados votar pela aceitação da denúncia, apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), contra oito dos 34 acusados de integrar uma organização criminosa para praticar atos contra a democracia, entre 2021 e o início de 2023, Bolsonaro e seus aliados irão responder a uma ação penal no STF pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

Além de Bolsonaro, são julgados: Walter Braga Netto, general de Exército, ex-ministro e vice de Bolsonaro na chapa das eleições de 2022; General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional; Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência – Abin; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal; Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Paulo Sérgio Nogueira, general do Exército e ex-ministro da Defesa; Mauro Cid, delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Primeiro dia

No primeiro dia de julgamento, realizado nesta terça-feira (25), os advogados de Bolsonaro e seus aliados rebateram a denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet. O procurador também se manifestou durante a sessão e reforçou as acusações de tentativa de golpe de Estado contra os acusados. 

Bolsonaro apareceu de surpresa no STF e acompanhou presencialmente a sessão. Apesar de não existir qualquer impedimento, a presença de investigados durante os julgamentos do STF não é comum.

A informação é da Agência Brasil, que frisa que os ministros também rejeitaram diversas questões preliminares, como a anulação da delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente.

A turma também negou o impedimento dos ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin para julgar o caso; o reconhecimento da competência do plenário, e não da turma, para julgar a denúncia e as alegações de cerceamento de defesa. 


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