06 de novembro de 2024
Cidades • atualizado em 12/02/2020 às 23:51

Sintego promove Abraço contra a privatização das escolas goianas nesta sexta-feira (27)

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) promove amanhã (27), às 9h, em frente ao Lyceu de Goiânia, o Abraço em Defesa da Escola Pública e contra as Organizações Sociais (OSs).

Foram convidados para a atividade os trabalhadores da rede estadual de ensino, que serão diretamente afetados com a transferência das escolas para as OSs, estudantes, personalidades que se formaram no colégio, faculdades de licenciatura da Universidade Federal de Goiás (UFG), Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) e Universidade Estadual de Goiás (UEG), deputados estaduais, vereadores de Goiânia e o Fórum Estadual de Educação.

Segundo o Sintego, a proposta de terceirização das escolas estaduais está sendo levada pelo governo sob intenso sigilo. De acordo com o sindicato, ainda não se sabe quais escolas serão transferidas para OS; quais serão os critérios utilizados, entre outros.

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A presidente do Sintego, Bia de Lima, ressaltou que a secretária de Estadução, Raquel Teixeira, afirmou que nada seria feito de forma autoritária e que haveria diálogo com os trabalhadores e uma ampla discussão com a sociedade sobre o novo modelo a ser implantado. “Mas o que estamos vivenciando é uma atitude autoritária, porque nem os trabalhadores e nem mesmo o Conselho Estadual de Educação foi ouvido sobre essa terceirização, que, na verdade é a privatização das escolas públicas do Estado”, disse Bia.

Ainda de acordo com presidente do Sintego, a experiência piloto seria inicialmente com 20 escolas em Águas Lindas, e atualmente o número já passou para 300 em todo o Estado.

“A gestão por OS trará um prejuízo irreparável para Goiás, tendo em vista que vamos ter escolas militarizadas, escolas terceirizadas e as outras das periferias, que ninguém quer, porque não têm estrutura e onde estão os alunos mais necessitados. Ficarão abandonadas, sem receber recursos, sem ter autonomia para administrar. Todas as experiências de terceirização de escolas no Brasil foram infrutíferas e quem vai acabar pagando as consequências será a sociedade”, denuncia Bia de Lima.

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