18 de julho de 2025
Reivindicações • atualizado em 26/06/2025 às 13:37

Sem acordo com empresas, trabalhadores do transporte coletivo mantém greve para sexta-feira

Uma nova reunião está prevista para esta quinta-feira (26), às 10 horas. Caso não haja negociações, a greve terá início à meia-noite.
Foto: Reprodução
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Representantes do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo (Sindicoletivo) e do Sindicato das Empresas do Transporte Coletivo da Região Metropolitana (SET) anunciaram, nesta quarta-feira (25), a manutenção da greve da categoria, prevista para esta sexta-feira (27).

Eles se reuniram na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT-GO) em busca de soluções para o reajuste da data-base e outras reivindicações salariais. No entanto, as empresas não comparecem à mediação.

“Poucos minutos antes da ação, o SET simplesmente entrou com pedido de desistência. E aí vai ser instaurado o dissídio econômico”, explicou o motorista de ônibus e fundador do Sindicoletivo, Carlos Santos.

De acordo com o representante da categoria, o tribunal agendou uma nova reunião para esta quinta (26), às 10 horas. “Acredito que seja a última reunião antes da deflagração da greve. Se não surgir uma proposta econômica e social que contemple as necessidades da categoria, à meia-noite está marcada a deflagração da greve”, ponderou.

“A nossa greve está mantida para o dia 27/06/2025. Infelizmente, as empresas não compareceram, estão tentando manobrar. Nós não aceitamos e nossa greve está mantida a partir de 00h de sexta-feira”, anunciou o advogado da categoria, Nabson Santana, em vídeo gravado em frente ao TRT.

Ele relatou que empresas estão “oferecendo um valor insignificante”, que não atende aos interesses dos trabalhadores. “Vamos observar que as empresas estão agindo com má fé. Eles entraram com pedido hoje (quarta-feira, 25) no tribunal. Eles esperaram uma semana para entrar com o pedido. Vamos todos manter essa greve. Esses caras têm que tratar a gente com dignidade”, salientou Carlos Santos.

“Acredito que seja a última reunião antes da deflagração da greve. Se não surgir uma proposta econômica e social que contemple as necessidades da categoria, à meia-noite está marcada a deflagração da greve” – Carlos Alberto


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