19 de março de 2025
Organização financeira • atualizado em 06/03/2025 às 18:36

Secretário da Fazenda planeja investir R$ 1 bilhão por ano em obras de infraestrutura em Goiânia

Valdivino de Oliveira afirma que a administração fixou uma meta de não passar de 85% em despesa corrente e deixar pelo menos 15% para receita de capital
De acordo com Valdivino, a atual administração trabalha para sanar problemas herdados da administração anterior. Foto: Altair Tavares/DG
De acordo com Valdivino, a atual administração trabalha para sanar problemas herdados da administração anterior. Foto: Altair Tavares/DG

O Secretário da Fazenda Municipal, Valdivino de Oliveira, detalhou que a Prefeitura de Goiânia planeja gerar uma economia anual para investir, pelo menos, R$ 1 bilhão em obras de infraestrutura na capital. A meta é formar uma poupança para atender às necessidades da cidade.

De acordo com Valdivino, a atual administração trabalha para sanar problemas herdados da administração anterior. O gestor pontua que a atual administração trabalha para gastar menos em despesa corrente. “Fixamos uma meta de não passar de 85% em despesa corrente e deixar pelo menos 15% para receita de capital, que inclui pagamento de dívidas e obras na cidade”, afirmou o titular da Sefaz.

O secretário lembra que a nota de capacidade de pagamento do município, avaliada pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), caiu de A para C. Isso significa que, sem a garantia do governo federal, eventuais aquisições de empréstimos serão tomadas com juros mais altos. “A administração passada gastou mais de 85% em suas despesas correntes (de custeio), chegando a 97%, o que levou à classificação de que o município não tem poupança corrente”, explicou.

“Nós precisamos voltar ter uma nota A ou B para termos condições de obter aporte de recursos caso precisemos recorrer ao mercado externo ou interno”, afirma. Valdivino reforça que a atual administração trabalha para que a prefeitura torne-se superavitária. Para isso, foi criado um comitê de controle de gastos, justamente para não gastar mais que o necessário e evitar que a prefeitura apresente déficit fiscal, como ocorreu anteriormente.

Em relação aos contratos, Valdivino destaca que há intenção de reduzir aqueles que têm gastos excessivos, o que também já está sendo feito. “Se for necessário, faremos sem problemas. Mas a nossa intenção não é esta, é gastar o mínimo possível”. Segundo ele, com a otimização de recursos e priorização de projetos que beneficiem a comunidade, é possível buscar o reenquadramento do município na nota A ou B.


Leia mais sobre: / / / Cidades / Goiânia