Em um evento realizado nesta segunda-feira (17) no Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Goiânia, a organização da competição anunciou que o Grande Prêmio do Brasil será realizado em 9 de março de 2026. O contrato assinado entre a Dorna Sports, empresa responsável pela MotoGP, e o governo de Goiás prevê a realização da prova na capital goiana por cinco anos, podendo ser renovado ao término desse período.
No entanto, última vez que Goiânia sediou uma corrida da categoria foi em 1989, e a última etapa brasileira aconteceu em 2004, no extinto autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.
Além do anúncio da etapa brasileira, o evento realizado em Goiânia contou com uma demonstração especial de pilotos das categorias MotoGP, Moto2 e MotoE, que mostraram suas habilidades na pista. O brasileiro Diogo Moreira, piloto da Moto2 pela Italtrans Racing Team, elogiou a estrutura do autódromo.
“É incrível ver um autódromo brasileiro se preparando para um evento dessa magnitude. A pista de Goiânia tem um traçado excelente e, com as reformas, vai estar no padrão internacional do MotoGP”.
Durante o evento de lançamento do Grande Prêmio do Brasil de Motovelocidade, Ronaldo Caiado ressaltou a importância do retorno da MotoGP ao estado após mais de 30 anos. Em sua fala, o governador destacou o compromisso com a modernização do Autódromo e o impacto econômico positivo que a prova trará para Goiás.
“Quando eu cheguei ao governo, pensei comigo mesmo, vou poder comemorar os 50 anos do Autódromo e os 50 anos do Estádio Serra Dourada. Tenho que recuperar o Autódromo e a paixão do goiano e do brasileiro, que é a MotoGP. Há muitos anos não acontecia aqui em Goiás, mais de 30 anos. Além disso, a renda que vai converter para o estado e para o município vai mais que pagar a conta do investimento. Isso exige muita responsabilidade”.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, enfatizou o impacto econômico que a MotoGP trará para o estado, não apenas no dia da corrida, mas ao longo da programação que se estenderá por 15 dias. De 14 a 29 de março de 2026. Segundo ele, o evento movimentará diversos setores, como hotelaria, turismo e comércio, com um impacto financeiro estimado em R$ 980 milhões.
O nosso secretário, tanto do esporte quanto da indústria do comércio, eles programaram para 15 dias de eventos. Começa desde o dia 14 de março e vai até o dia 29 de março. Dentro do cálculo de todos esses setores, em torno de 980 milhões de reais. Isso é um valor substantivo para poder, cada vez mais, acelerar a nossa economia aqui e dar cada vez mais rentabilidade também a todos aqueles que vivem dessa atividade. Não só de moto, mas também do mercado, da hotelaria e do turismo de Goiás.”
O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel, destacou os esforços da gestão municipal para garantir que a cidade esteja pronta para receber a MotoGP. Segundo ele, a prefeitura está trabalhando para estruturar Goiânia de forma que o evento se torne parte fixa do calendário da competição.
“Nós queremos receber muito bem esse pessoal, o Autódromo está todo sendo preparado para isso. A prefeitura está trabalhando para isso também. Nós queremos que isso vire calendário no MotoGP, que ela possa estar aqui muitas vezes . E para isso nós vamos criar também uma comissão de eventos paralelos ao MotoGP, para que a gente possa trazer o turista e ele ficar na cidade, aproveitar mais a nossa cidade. Até lá a nossa cidade vai estar iluminadinha, bonitinha, vai estar limpa, vai estar sem morador de rua. Nós vamos ter uma cidade bacana, a pessoa vai vir aqui e vai sentir a segurança dessa cidade.”
Confira o vídeo
Uma publicação compartilhada por Jornal Diário de Goiás (@diariodegoias)
Leia mais sobre: Autódromo de Goiânia / Automobilismo / MotoGP / Ronaldo Caiado / Sandro Mabel / Geral
