O presidente da Câmara de Goiânia, vereador Romário Policarpo (PRD), assume, a partir desta quarta-feira (16), até a próxima segunda (21), de forma interina, a Prefeitura da capital, durante período em que o prefeito Sandro Mabel (UB) e a vice-prefeita Cláudia Lira (Avante) encontram-se de licença, em função de agendas internacionais.
Já à frente do Poder Executivo municipal, o vereador participou, nesta manhã, da entrega de novos ônibus para a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC). Na oportunidade, apontou, em entrevista ao Diário de Goiás, as perspectivas para o período, que estão focadas, segundo Policarpo, na continuidade da agenda de Sandro Mabel.
“Na verdade, nada mais é do que protocolar o cumprimento da agenda do prefeito”, frisou o vereador, com a afirmativa de tratar-se de algo de grande relevância para a sua carreira. “Como sou servidor de carreira, servidor efetivo dos quadros da Guarda Civil Metropolitana, é motivo de muito orgulho para mim assumir novamente a Prefeitura”, sublinhou o gestor em exercício.
Policarpo salientou que, caso seja necessário, poderá também fazer determinações que beneficiem a cidade. “O prefeito Sandro confiou a mim essa responsabilidade e aquilo que for necessário ser feito, que não tiver no cumprimento das regras pré-estabelecidas, será feito também”, destacou.
Soluções para o problema do lixo da cidade
O prefeito em exercício avaliou como essencial a viagem de Mabel à Itália com o intuito de conhecer o modelo de gestão de lixo adotado no país. “É preciso buscar soluções fora. Goiânia vive uma crise não só do aterro sanitário, como também da coleta de lixo”, ponderou. “É preciso que a gente entregue um serviço de qualidade. A gente não pode ter um aterro sanitário que, na verdade, dá prejuízo”, salientou.
Contrato por adesão em ata
Questionado sobre o impacto do contrato de empresa, sem licitação, por meio de adesão de ata, para a realização de serviços voltados ao trânsito de Goiânia, afirmou enxergar a ação da Prefeitura como algo natural, que visa dar celeridade ao processo, evitando impugnações e longas licitações que, por vezes, delongam a diversos meses e até um ano. “Se a prefeitura entende que nesse momento, esse contrato feito dessa forma é a solução, então eu confio sim no discernimento da prefeitura”, enfatizou o vereador.
“O contrato não é sem licitação. O contrato é com adesão de ata, que está na lei de licitações. Se ao invés de demorar seis, sete, oito meses e até um ano, em uma licitação, você tem a possibilidade de uma adesão em ata que resolverá o problema da cidade com preços que sejam obviamente exequíveis dentro daquilo que as normas exigem, eu não vejo porque não fazer. A sociedade precisa que o serviço chegue a ela”, salientou Policarpo.
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