16 de março de 2025
Concluída • atualizado em 26/02/2025 às 17:08

Rádio Universitária da UFG finaliza migração de AM para FM

A partir do dia 10 de março a nova frequência FM começará a operar com o nome de Rádio UFG 88,5 FM
Foto: Carlos Siqueira/SECOM UFG
Foto: Carlos Siqueira/SECOM UFG

Após dez anos de processo, a migração da frequência da Rádio Universitária da Universidade Federal de Goiás (UFG) da amplitude modulada (AM) para a frequência modulada (FM) foi concluída. A data da mudança da estação e a oficialização do reposicionamento de marca da emissora, que passará a usar o nome Rádio UFG 88,5 FM, será no dia 10 de março.

O objetivo da mudança é a modernização e proximidade com o público goianiense, já que a frequência FM é mais moderna e com melhor qualidade do som. A partir da data, o número do dial sairá dos 870 AM e passará a ser 88,5 FM, além de outras novidades que serão implementadas gradativamente.

Processo demorado

A migração da frequência começou no governo da ex-presidente Dilma Rousseff, quando foi editado o Decreto 8.139 de 7 de novembro de 2013, que dispõe sobre as condições para extinção do serviço de radiodifusão sonora em ondas médias de caráter local e outros temas. No ano seguinte, o Ministério das Comunicações publicou a Portaria 127 de 12 de março de 2014 com os procedimentos para que a adaptação fosse levada adiante. 

A diretora da Rádio UFG, Márcia Boaratti explica os motivos da transição. “A portaria dava dois caminhos a serem seguidos, ou migrar para FM ou se tornar uma AM regional. Em 2014 fizemos essa opção pelo formato FM”. De acordo com a diretora os trâmites estão na fase final para implementação.”O processo está sendo finalizado agora junto à Anatel [Agência Nacional de Telecomunicação] e ao Ministério das Comunicações e estamos com os equipamentos e ferramentas necessárias para fazer a mudança foram adquiridas”, complementou Boaratti.

O processo de migração contou com a consultoria da professora da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (FAC/UnB), Nélia Rodrigues Del Bianco, que também realizou oficinas de capacitação da equipe para adequar as produções aos novos formatos. “Hoje em dia o rádio não existe apenas nas antenas. É preciso estar no site, no YouTube, por meio de podcasts nos streamings e mais. Já temos uma presença multiplataforma e a ideia é aumentar”, destacou a diretora ao enfatizar a necessidade de modernização do aparato.

Evento oficial

O evento de virada de chave para a Rádio UFG 88,5 FM terá a presença da diretora-geral da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), a jornalista Maíra Bittencourt, que vai participar ao vivo, às 8 horas da manhã, do programa Boa Semana UFG. A diretora-geral foi convidada, pois, desde 2023 a Rádio faz parte da Rede Nacional de Comunicação Pública (RNPC), por meio da EBC. O que permite a veiculação de programação da rede e colaboração técnica, além do fortalecimento da produção regional por meio do intercâmbio de conteúdos artísticos e jornalísticos.

Laboratório de Comunicação da Rádio Universitária. Foto: Arquivo/Rádio Universitária

Histórico

A Rádio Universitária UFG foi criada em 1962, pelo fundador e primeiro reitor da UFG, Colemar Natal e Silva. O veículo de comunicação entrou no ar em 1965. O projeto de instalação foi coordenado por Ivo Pinto de Melo, primeiro diretor da emissora, designado pelo reitor Colemar Natal e Silva. A instalação em prédio próprio se deu em 1965, na Alameda Botafogo, no Centro de Goiânia.

Com a criação do curso de Jornalismo na UFG, em 1966, a emissora passou a apoiar a formação de estudantes, servindo como laboratório e campo de estágio aos alunos. Em 1979, a rádio foi transferida para o atual endereço, na Alameda das Rosas, Setor Oeste. Ao longo da década de 1980, a Rádio Universitária UFG consolidou sua política acadêmica firmando-se, inicialmente, como laboratório do curso de Jornalismo e, posteriormente, como laboratório para cursos de diversas áreas do conhecimento como: Música, Engenharias, Informática, Gestão da Informação, entre outros.

Modernização

Para a reitora da UFG, Angelita Pereira de Lima, esta nova fase faz jus aos anseios do pioneiro da Instituição. “Nós estamos honrando o que diagnosticou e prognosticou o professor Colemar quando assinou a resolução que criou a Rádio que é uma rádio para falar para o mundo, para o Brasil, para falar da Universidade, dos feitos da Universidade, mas também para falar de cultura e educação. Cada vez mais precisamos de instrumentos de comunicação focados em educação, civilidade, cultura e de tal maneira que venha a cumprir o seu papel”, acredita a reitora.

Angelita enfatizou que a nova Rádio UFG vai manter o seu papel de rádio pública com o compromisso com a educação, “além disso, temos uma rádio que é um espaço importantíssimo de formação de comunicadores como jornalistas e relações públicas, ligados aos cursos da Faculdade de Informação e Comunicação (FIC), mas também para todas as graduações que tenham relação direta com a produção cultural”. 

Com informações da Secom UFG


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