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Categorias: Brasil

Protestos atingem 27 batalhões no Rio, e policial é presa por incitar greve

Protestos de mulheres de policiais militares já atingem 27 batalhões no Estado do Rio. A corporação, porém, diz que o policiamento não foi prejudicado. As manifestações foram iniciadas na manhã desta sexta-feira (10), em protesto contra atrasos de salários e más condições de trabalho.

A exemplo do que ocorre no Espírito Santo, as mulheres têm se posicionado em frente aos batalhões, para tentar evitar a saída dos policiais para o patrulhamento. Segundo a polícia, porém, em apenas quatro unidades há bloqueio na entrada e saída de veículos: 3ºBPM (Méier), 6º BPM (Tijuca), 20º BPM (Mesquita) e 40º BPM (Campo Grande).

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Ainda assim, diz a PM, o policiamento de rotina nas áreas de atuação não foi atingido. A reportagem apurou, porém, que, em alguns casos, as trocas de turno têm sido feitas fora do batalhão, para evitar conflito com as manifestantes.

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“Não existe paralisação da Polícia Militar, e sim uma mobilização de familiares, iniciada pelas redes sociais. Estamos atentos às mobilizações e conscientizando a tropa da importância da nossa presença nas ruas”, diz a corporação, em nota. Desde quarta (8), o comando da PM tem apelado à população sobre os riscos de uma paralisação, como a que ocorre no Espírito Santo.

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No 12º BPM, em Niterói, na região metropolitana da capital, a reportagem da Folha presenciou uma discussão entre um oficial e as manifestantes sobre a permissão de acesso à unidade, que estava bloqueada por uma faixa amarrada em duas tendas.

“Vocês podem até segurar essa faixa aqui na entrada, mas amarrar, não. Vamos garantir a passagem”, ordenou o oficial, sendo prontamente atendido. “Estamos aqui pedindo apenas o pagamento dos salários, para dar de comer aos nossos filhos”, protestou uma das manifestantes, que pediu para não ser identificada.

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Na manhã desta sexta, uma oficial lotada no 31º BPM (Barra da Tijuca) foi presa administrativamente por incitar os colegas à greve em redes sociais. A capitão Ana Paula Moutinho escreveu que a população deveria “fugir para as montanhas” porque a corporação só cuidaria dos seus interesses. Segundo a PM, ela ficará detida até domingo (12).

A Constituição veda greves da categoria e as mobilizações de mulheres têm o objetivo de forçar uma suspensão das atividades policiais sem cometer ilegalidades.

No Espírito Santo, o movimento ocorre desde a última sexta (3), provocando uma onda de saques, assaltos e mortes.

Folhapress

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Thais Dutra

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