A Secretaria da Retomada do governo de Goiás vai oferecer cursos customizados de acordo com a demanda de mão de obra das empresas que se instalarem no estado. O objetivo é capacitar, sem custos para as companhias, os trabalhadores goianos para que eles ocupem as vagas de emprego oferecidas pelas novas indústrias, assim evitando que elas contratem funcionários de outros estados. De acordo com a secretaria, a solicitação dos cursos é feita pelo Programa Mais Empregos envolvendo a rede de 17 Colégios Tecnológicos espalhados por todas as regiões.
Segundo o titular da Retomada, César Moura, a finalidade desta ideia é criar empregos para goianos.
“Se a empresa que pretende se instalar em Goiás exige uma capacitação específica em uma área, o Governo de Goiás vai criar as conexões necessárias para garantir que os goianos passem por qualificação e ocupem estas vagas”, explica o secretário.
A secretaria informa ainda que a empresa interessada em se instalar em Goiás vai ter, logo que assinar o protocolo de intenção, a oportunidade de solicitar a quantidade de profissionais e a qualificação dele em uma área específica. Após o cadastro, as equipes do Mais Empregos e dos Colégios Tecnológicos vão trabalhar para profissionalizar os trabalhadores do município e da região onde a empresa pretende se instalar.
César Moura explica que este objetivo atende ao pedido de Ronaldo Caiado que é sempre governar para os goianos.
“O governador cita em praticamente todos os discursos que trabalha para devolver Goiás aos goianos. Nossos esforços na Secretaria da Retomada vão ao encontro desta orientação, e são reforçados agora com esta iniciativa do Mais Empregos”, ressalta Moura.
O problema da falta de mão de obra capacitada é antigo e de todo o Brasil, como aponta pesquisa realizada no fim de 2019 pela empresa de recursos humanos Korn Ferry que em 2020 haverá déficit de 1,8 milhão de pessoas para vagas mais especializadas. O estudo, realizado com empresário de todo o Brasil, estima que este número deve crescer a uma taxa de 12,4% ao ano, até chegar a 5,7 milhões de postos com funcionários sem competência ideal ou vagos até 2030.
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